O tempo não estica e há alturas em que é menos fácil gerir os afazeres, as obrigações, o direito ao descanso e até à preguiça…
O último registo foi já há mais de um mês. Um tempo de pausa, importante para descansar, para aproveitar as coisas com calma, para resolver isto e aquilo, e depois mais isto... Apesar de todos os dias me lembrar que era giro registar isto ou aquilo no diário, foi sempre uma tarefa deixada para o fim da lista de prioridades. E por isso não foi (só) a falta de tempo que me impediu de escrever. Foi sim, a falta de vontade, a desmotivação, a vontade de ficar quieta… acho que fez-me bem, mas confesso que ainda não estou totalmente restabelecida!
Ainda não estou cheia de energia, mas aos poucos quero voltar a escrever e a dedicar-me a este meu cantinho.
O último registo foi no dia 15 de Maio e o Marido-Pai-João só regressou na manhã de Sábado, dia 18.
As saudades eram tantas e a vontade de estar com ele era tão grande, que nada melhor do que umas surpresas para adoçar o regresso.
Uma das coisas que eu e o João gostávamos de fazer de vez em quando era aproveitar para conhecer um bom hotel e tomar um pequeno-almoço que sabe a luxo, que sabe a mimos… a que todos temos direito. Desde que a Carolina nasceu isso nunca tinha acontecido e havia sempre várias justificações (ou desculpas): ou porque este mês o orçamento não está tão folgado, ou porque não calha bem na agenda, ou porque ela é tão pequenina e não é fácil… ou porque… ou porque…
E um dia os “porques” vão para o espaço e dia 18 foi o dia… vejam o resumo no post
“Luxos a três #1”
Os dias lá foram passando e houve de tudo: dias muito felizes, dias com imenso trabalho, dias com muita paciência, dias de neura… Eu até diria que tive direito a uns dias de ressaca: estava tão habituada e cansada de fazer tudo sozinha, que depois de o João chegar nem sabia como reagir e estava um bocado rabugenta. Houve alturas em que nem eu me suportava a mim mesma. Mas depois passa! Valha-nos a paciência e carinho do super Marido-Pai-João.
Maio não seria completo se não tivéssemos feito uma visitinha ao Hospital da Luz. A pequena Carolina estava adoentada, com febre, e lá fomos nós às Urgências ver o que se passava, dado que a pediatra estava de férias.
Sem grandes certezas do que seria, mas com os ouvidos um bocado inflamados, a caminhar para otite, o pediatra optou por lhe passar antibiótico.
Com uns dias de molho e mimos, lá melhorou e parecia estar em forma.
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| Eu não sou assim...! Partilhei porque achei piada! Ah ah! |
O mês de Maio terminou ainda com a difícil - mas necessária - decisão em abandonar a escrita da tese. Estava a ser um fardo demasiado robusto. Foi muito difícil arranjar formas de me disciplinar e de me dedicar a um projecto desta dimensão, ao mesmo tempo que me dedico por inteiro ao projecto mais importante da minha vida: a minha família. E já estava a ser tão penoso que era necessário pôr um ponto final. Assim se aprende: não se pode ter tudo, apesar de não estar arrependida em ter tentado.
Junho chegou em força e com uma Carolina a recuperar. Começou com um dia especial: o primeiro Dia da Criança da Carolina. Não foi um dia muito diferente dos habituais Sábados, porque ela ainda não tem idade para aproveitar as imensas actividades que aconteceram pela cidade fora. No entanto, não deixámos de nos lembrar e de lhe dar um presentinho: um telemóvel de brincar, que não substitui nenhum outro verdadeiro, pelo que o objectivo não foi alcançado. De resto, tudo igual aos Sábados bons: acordar devagarinho e rumar ao Sol, que normalmente encontramos pelas Docas: ou para comer um belo peixe grelhado no ‘5 Oceanos’ ou uma bela picanha na ‘Mercearia Vencedora’. Desta vez ficámo-nos pela última opção e desfrutámos do bom tempo. A Carolina portou-se, como já é habitual: lindamente!
E depois desse fim-de-semana, lá começou mais uma semana, que seria mais curta pois estaríamos de férias a começar na Quinta, dia 6.
Foi menos curta do que queríamos e menos fácil do que esperávamos. Eis que chegou uma inconveniente virose que deitou abaixo a nossa pequenita. Sem aviso prévio e sem convite, chegaram aqueles sintomas que podem ser tudo e não são nada: vómitos, diarreia, moleza, rabugice, falta de apetite… e lá ficou ela de molho… e a mãe de coração apertado sem saber muito bem o que fazer… o que realmente me afligiu foi ver a Carolina a vomitar desalmadamente. É uma cena inesperadamente aflitiva!
Para variar, são sempre as primeiras vezes que custam mais e entretanto ganhamos aquela força e coragem, aquele instinto de que sabemos o que devemos fazer…
Se os nossos filhos fossem um software, eu diria que a opção “Doenças” deveria ser um upgrade à parte… e eu bem que o dispensava!
Resta-nos a esperança de que eles tenham todas as maleitas, para ganharem defesas, e ser sempre a melhorar! A melhorar… please!
Bom, mas como diriam os antigos “não há mal que sempre dure, nem bem que nunca acabe” (já não é a primeira vez que faço um registo com este provérbio, ora vejam
aqui).
Na Sexta ficámos mesmo de férias e aproveitámos para marcar o nosso destino e orientarmos as coisas para zarpar o mais depressa possível. As previsões meteorológicas não eram boas, mas nós precisávamos mesmo era de respirar outro ar, ver outras pessoas, descansar numa cama diferente e… ter férias…!! O registo das férias está aqui:
“As primeiras férias no Algarve”.
E que bem que souberam as férias e o regresso a casa foi alucinantemente preenchido.
Na Sexta aproveitámos para matar saudades dos nossos compadres e do afilhado Francisco.
No Sábado foi dia do aniversário do João e Domingo foi dia de Festa! Para ler tudo, basta ir até ao post
“Aniversário do João”.
O fim-de-semana terminou tarde e a semana começou cedo, e bem cedo. O João saiu de casa ainda não eram 6 da manhã, rumo ao aeroporto, para viajar em trabalho até Madrid. Mais uma semana sem o nosso João. Oh God! Aguenta Ritinha!
Na passada Quinta-feira ainda tive direito a uns mimos daqueles bons com as minhas duas queridas amigas Cris e Ticha. A Carolina divertiu-se imenso e o crepe com gelado na Artisani finalizou um dia que já valeu a pena por esta amizade! Gosto tanto de vocês!
De regresso, o papá meio adoentado, meio cansado, lá fez os possíveis para nos compensar, mas dois dias passam tão a voar!
No Sábado passámos o dia todo em Sesimbra, a celebrar o aniversário do tio Duarte… entre sardinhas e sol, entre família e jogatana, o Sábado foi um dia extraordinário. Já eram quase onze da noite quando saímos da festa e a Carolina não demorou nem dois minutos a adormecer. Estava exausta! E nós também! Mas felizes! (imagens a colocar em breve)
O Domingo começou tarde e bem devagarinho para retemperar as energias da rambóia do dia anterior, mas acabou numa delícia: em Monsanto, com umas sardinhas e febrinhas grelhadas, e com “malta fixe”. Foi um convívio dos bons! (imagens a colocar em breve)
Hoje, cá estamos... novamente sozinhas e com o papá por terras de nuestros hermanos... Aguenta Ritinha!
Para acabar, hoje farei uma coisa que não é costume, mas não resisto, porque acho que este é também um espaço onde se pode partilhar e demonstrar amizade!
À MIF, um beijinho grande por nos acompanhares e por me motivares a escrever! Caso para dizer, quando for grande quero ser como tu e ter um blog tão lindo como o teu! :) Desejosa de ver o teu João! Está quase!!
Aos padrinhos da nossa princesa, um beijinho grande com muita amizade, pois estaremos sempre por aqui, com muita amizade e com tudo o que pudermos para vos apoiar! Gostamos tanto de vocês!
Só para que conste... a nossa Carolina está enorme e sorridente como sempre!
Ainda tenho muitas coisas para publicar para complementar este registo, mas prometo que está para breve.
Espero que gostem das nossas novidades. E que tenham sentido a nossa falta… seria bom sinal! Será que está mesmo alguém desse lado?
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A primeira Festa de Natal da Carolina aconteceu ontem, dia 20, e foi um momento fantástico. Estava bem preparada, bem organizada e tocou os corações de todos os que estavam presentes. Como é possível não ficarmos felizes por vermos os nossos filhos fazerem uma apresentação em cima do palco? Como é possível não ficarmos com cara de tontos quando eles fazem qualquer coisa de que não estamos à espera? Somos vaidosos das nossas crias e isso só se percebe depois de os termos nos braços. Até então, achamos que é lamechice.
Mas a minha história começou há 3 décadas, quando um casal simples, trabalhador e já quarentão (com 42 e 45 anos) gerou e recebeu nos seus braços uma pequena garota, que amaram (muito) e educaram. Essa menina é hoje uma trintona, de bem com a vida. E (muito) feliz porque continua a amar (em especial o meu João e a minha Carolina) e a ser amada. E realizada porque tem trabalho, não tem medo de se esforçar e ainda acredita que o profissionalismo é recompensado. E tranquila porque se Deus está aqui, o que pode correr mal? E abençoada porque tem os seus pais por perto. E sortuda porque tem uma família e amigos com quem pode contar e partilhar cumplicidades que enchem uma vida. 
Ainda não sabíamos para que sala ela iria, dado que ainda
não está autónoma em muitas coisas (e bem, como é suposto com 12 meses). No
entanto, depois de uma primeira avaliação, apesar de não andar, de não comer
sozinha, acharam que deveria ingressar na sala dos 12-24 meses, sem passar por
algum tempo no Berçário/Aquisição de marcha. É a benjamim da sala, a única que
não anda, a única que pode ser atropelada… mas acreditamos que, nesta sala,
será também mais estimulada e irá descobrir as coisas mais cedo. Nem tudo é
óptimo, mas nem tudo é mau.
O último registo foi já há mais de um mês. Um tempo de pausa, importante para descansar, para aproveitar as coisas com calma, para resolver isto e aquilo, e depois mais isto... Apesar de todos os dias me lembrar que era giro registar isto ou aquilo no diário, foi sempre uma tarefa deixada para o fim da lista de prioridades. E por isso não foi (só) a falta de tempo que me impediu de escrever. Foi sim, a falta de vontade, a desmotivação, a vontade de ficar quieta… acho que fez-me bem, mas confesso que ainda não estou totalmente restabelecida!
