Férias na Manta Rota - 2013

Há muito que esperávamos por estas férias! Estávamos mesmo a precisar.

O dia da partida é sempre duro. Saímos no dia 1, mas apenas à tarde, pois não tínhamos conseguido orientar as malas nos dias que antecederam a partida. E foi muito cansativo! Não há nada em particular que seja demasiado complicado, mas tudo junto dá que fazer. Arrumar tudo é trabalhoso e colocar tudo no carro é de loucos. Valha-nos uma bagageira familiar que comporta com quase tudo, sem grandes manobras criativas de encaixe. A somar a tudo, não ignorar uma bebé que não quer estar sozinha, que tem as suas rotinas e que precisa de estar bem-disposta para uma viagem de carro. Em resumo, tínhamos:

- uma mala grande para mim e para o João;

- uma mala média para a Carolina;

- lençóis para camas e toalhas para banhos (distribuídos pelas malas);

- banheira insuflável que cabe num espacinho da mala da Carolina;

- um saco com rodas para transportar chapéu de sol, toalhas e brinquedos de praia;

- carrinho de passeio (que não o da Chicco) para poder “estragar” nas idas para a praia;

- cama de viagem,

- um saco grande com a Bimby e outras necessidades para as refeições da Carolina,

- mala de portátil atolada de “entretenimento”: portáteis, Ipad’s, carregadores…,

- máquina fotográfica (que nunca saiu da mala) e máquina de filmar (finalmente, muito utilizada!).

Tudo carregado no carro, e lá fomos nós. A Carolina gosta de andar de carro e passado algum tempo acabou por adormecer, por isso, nem sequer parámos no decorrer da viagem.

A casa que alugámos era razoável. Não fiquei deslumbrada, mas correspondeu bem às necessidades: era próxima da praia (para quem ia a pé), era espaçosa, tinha 3 quartos,

3 casas-de-banho e chegou para albergar 11 pessoas!

A quinzena que passámos na Manta Rota foi divertida, bem vivida e conseguiu ser relaxante e cansativa ao mesmo tempo. Na verdade, acho que eu e o João ainda estamos a adaptar-nos ao conceito de férias com a nossa bebé Carolina. Estamos certos (ou esperançosos) de que os anos seguintes sejam mais fáceis, pois a Carolina estará mais autónoma, mas ao mesmo tempo estamos conscientes de que nunca mais será a mesma coisa. Tem o seu lado menos bom (não são férias tão descansadas quanto as que estávamos habituados) mas tem um lado magnífico e inexplicavelmente bom: partilhar tantas descobertas e mimos com a Carolina, brincar, vê-la feliz e poder estar com ela. Vale mesmo a pena.
Foi muito bom e muito importante para a Carolina ter também partilhado estes dias com a família e com muitos daqueles que preenchem a vida dela e que a ajudarão a ser feliz!

A Carolina esteve sempre em grande: bem-disposta, activa, a comer bem e aprendeu muitas gracinhas com a família. Adorou a piscina: batia palmas, batia com as pernas, com os braços e bebia água. Gostou muito dos brinquedos da praia e gostava de comer areia com alguns deles. Ficava excitada assim que via o mar e só queria estar dentro de água. O que mais gostava de fazer? Beber água. Quando saía e regressávamos à toalha não gostava muito de trocar de roupa, mas depois entretinha-se a brincar e ficava feliz. Quando saíamos da praia dizia adeus a tudo e a todos: à família, ao mar, às pessoas que ficavam na areia... Conseguimos ir à praia quase todos os dias e na maioria deles, de manhã e à tarde. Quando não ia ao mar, ia à piscina.
Teve um ou dois episódios de menos operacionalidade, mas nada que valha a pena registar.

Que valha a pena mostrar, e para mais tarde recordar, ficam algumas imagens que muito agradecemos a quem as tirou.

 

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