No passado fim-de-semana, de 21 a 23 de Setembro, eu e o João fomos, pela primeira vez, namorar para longe da nossa Carolina, que ficou nos mimos com os avós paternos.
Ao início pensei que ia chorar e que ficaria com o coração demasiado apertado. Passou-me e aproveitámos ao máximo o fim-de-semana. Nunca me esqueci dela, mas também foi muito bom o tempo todo que passámos só os dois e as coisas que fizemos, que com ela não poderíamos ter feito.
Não sou daquelas que subscreve a frase “com os filhos a vida muda por completo”, pois acho que nem tudo se altera, nem temos que deixar de fazer tudo por eles. Creio que cabe-nos a tarefa (que por vezes é exigente) de adaptar as rotinas e a forma de estar das nossas crianças àquilo que mais gostamos de fazer. É certo que cada caso é um caso, e cada criança reage de forma diferente, mas no nosso caso temos uma santa Carolina, que não mudou a nossa vida por completo, mas que apenas a transformou numa vida repleta de momentos avassaladores de felicidade e amor.
Tivemos sorte com o tempo, que estava muito agradável e que nos permitiu aproveitar a paisagem, caminhar um pouco, relaxar numa esplanada, descansar.
O hotel é de sonho! As acomodações eram diferentes do que já tínhamos experimentado, pois gostamos mais de estilo formal/executivo/clean e o nosso quarto era mais do estilo rústico/acolhedor. A bem dizer, só se pode querer isso quando se vai para o pico do frio. O hotel tem várias salas e locais para estar a ler um livro, ou a falar, ou a descontrair. O SPA era muito acolhedor, tranquilo e fizemos uma massagem a dois que adorámos. Foi uma das maravilhas deste fim-de-semana. Outro pormenor que nos marcou foi o jantar no restaurante do hotel: creio que foi a melhor refeição que já tive! A ementa já estava definida e as expectativas muito lá em baixo. Quase todos os pratos tinham ingredientes que eu não apreciava. E não é que estava tudo delicioso?! Lição aprendida: não há ingredientes maus, pois se forem bem confecionados e combinados são uma explosão de sabor e prazer.
O regresso foi um momento agridoce e estranho. Por um lado, estávamos bem onde o stress, os horários e as regras não ditam caminho. Por outro, nunca Lisboa me pareceu tão distante, tal era a ansiedade de apertar a minha princesa!
Quando chegámos à creche para a ir buscar, ela nem sabia como reagir, o que fazer, tal era a felicidade. E, foi a partir de então, que virou lapa nos 3 dias seguintes.
Até houve um dia que fomos jantar aos meus sogros e a rapariga não estava a querer entrar, só com medo de a deixarmos lá.
Tenho a certeza de que ela esteve muito bem entregue e feliz. E que será um programa a repetir.
Partilhamos algumas imagens de uns dias felizes!
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