Ao avô que não vi. Ao avô que mal conheci e de quem tinha medo. Às avós com quem vivi, que na altura já eram quase crianças. Aos avós que me adotaram e amaram e de quem tenho tantas saudades! À avó que sempre me acolheu e de quem começo a chorar a partida…
Aos avós dos meus filhos, que os amam profundamente, que os estragam com mimos e que nos ajudam a dar-lhes tudo o que mais desejamos: apenas e só, a oportunidade de serem infinitamente felizes!
Muitos parabéns! Meu amor pequenino. Meu reguila e desafiador. És astuto e inteligente. Foste ganhando o teu espaço a pulso e todos os dias vais testando as fronteiras para compreenderes até onde consegues levar as tuas vontades. Faz parte!
Hoje celebramos o aniversário do Rodrigo, que chegou há dois anos para tornar a nossa família ainda mais completa e feliz, para nos ensinar que não há dois seres iguais, não há duas formas iguais para amar e ser amado e que – quase de forma inexplicável – o coração estica e deixa-se conquistar no primeiro dia! Nós amamos-te daqui até à Lua. Que continues feliz e que Deus te abençoe sempre!
Para os nossos filhos – que são felizes – e nos fazem muito mais completos e felizes! Para nós, que gostaríamos de continuar a sonhar e a acreditar, como crianças. E para as muitas crianças que fazem parte da nossa vida e que adoramos. Neste dia também não esquecemos as que não têm as mesmas oportunidades, as mesmas alegrias… mas que têm os mesmos direitos!
Parabéns a nós!!! Parabéns aos nossos pais que celebram e celebrarão aniversários de casamento (ontem e para a semana). Parabéns aos casais que caminham connosco e nos inspiram. E um brinde à nossa felicidade!!
Contigo o caminho é sempre para a frente. Contigo não há pedrinha que seja obstáculo... pegamos nela e faz parte do cenário da nossa história. Contigo faço caminho! E sou tudo o que importa: feliz! Como se agradece tal bênção?! Que Deus continue a acompanhar-nos! 8 anos
E nuns escassos minutos, olho o calendário e recordo memórias daquelas bem antigas e que são apenas reavivadas por datas ou cheiros ou fotografias.
Para quem me conhece, sabe que eu gosto de datas e que tenho muitas memórias ou momentos importantes, dos quais guardo a exata data em que ocorreu.
A memória de hoje é bem antiga mas é uma das memórias que ninguém esquece.
No ano de 2002, numa data capicua (20.02.2002), Quarta-feira, fui aprovada no meu exame de condução e alcançava aquele sonho que os recém-maioritários de idade desejam: ter a carta de condução.
O melhor veio a seguir quando os meus pais me ofereceram o primeiro carro, que era um carro ajustado ao orçamento dos meus pais, à minha idade e às minhas necessidades.
Cada vez que vejo uma fotografia ou um carro na rua (cada vez mais raro) é como voltar 15 anos (!!!) atrás e recordar tantas e tão boas memórias.
A ideia já não é original pois fizémos também um post para a C. (veraqui)
E o que nos vale é termos uma avó Rita que vibra com todas as conquistas e novidades e que celebra todos os dias como se o mundo fosse acabar para a semana.
Parabéns Rodrigo!! E obrigada por fazeres a nossa vida uma aventura ainda mais agitada e animada. És o nosso príncipe e nós adoramos-te!
Quando decido escrever um texto para o blog, revisito-o, pesquiso o tema e tento concretizar um pedaço de partilha que valha mesmo a pena.
Fui remexer no arquivo e encontro textos que já não me lembrava ter escrito, recordo imagens que me dão saudades e que me fazem relativizar e por em causa o que ando a fazer com o meu tempo e até concluo a existência de padrões!
Não sei se instigados pelo sentimento de recomeço ou por vontade de melhorar, o início do novo ano é sempre um momento propício para mudar e fazer compras que envolvem decisões ponderadas. Porque queria partilhar os detalhes da compra da primeira cadeira é que descobri que tinha um post nesta mesma altura no ano de 2014. Se quiserem, espreitem aqui…
Já algum tempo que andávamos em pesquisas e comparações. Finalmente decidimos a compra da nova cadeira automóvel para a Carolina. A que ela estava a utilizar passa para o Rodrigo e ela ganha uma cadeira nova e mais espaçosa.
Os principais pontos que considerámos na escolha foram:
- Orçamento: O plafond estava limitado entre 350€ a 400€. Os nossos filhos têm apenas uma boa cadeira automóvel – e sempre que necessário trocamos entre carros – pelo que optamos por apostar na qualidade e durabilidade.
- Decidir qual o tipo de cadeira: À partida seria sempre superior a Grupo 2 (a partir dos 15 Kgs) e maior parte das opções no mercado são já Grupo 2/3 que permitem utilização até aos 10 anos e/ ou 36 Kgs.
Imagem: www.babyonboard.pt
- Vantagens e desvantagens das características das cadeiras (pontos de segurança, peso, estabilidade após instalação, conforto, …): instalação Isofix era um requisito obrigatório e procurávamos uma cadeira cómoda. Um dos pontos que tivemos em atenção é o conforto da cabeça, pois quando a Carolina adormecia tombava bastante a cabeça. A cadeira tem reclinação.
A escolha recaiu na Transformer XT da Concord (cor Midnight Black) e mais uma vez comprámos na loja Pukachitos (pukachitos.pt/), onde já tínhamos adquirido a primeira cadeira automóvel, e que apresenta o preço mais competitivo e o melhor atendimento: (i) dão todos os esclarecimentos, (ii) apresentam vários produtos para a solução que procuramos, (iii) sugerem que sentemos a criança e/ ou que coloquemos a cadeira no carro para estarmos certos da escolha e (iv) são muito simpáticos e atenciosos com as crianças.
Partilho convosco algumas imagens da nossa escolha:
Aproveito para acrescentar que o Rodrigo adorou a mudança para a cadeira da irmã e não apresenta qualquer incómodo em viajar contra-marcha… que irá acontecer durante o maior tempo possível, pois sou uma acérrima defensora das vantagens – a nível de segurança – das crianças viajarem em contra-marcha.
2017 será um ano fantástico! Porque vamos fazer por isso! Queremos partilhá-lo, queremos vivê-lo. Não podemos pedir mais. Só podemos desejar que Deus nos conceda a graça de mantermos a nossa família unida e feliz! A julgar pela festa, começou bem.
Tenho o sonho de voltar a tornar este espaço, o meu cantinho de partilha. Tenho que arrumar a agenda para que isso seja possível e preparar o coração para me deixar levar e para que volte a ser fácil partilhar... sejam as alegrias ou as dores.
Com ou sem elas, mas com muito amor, coragem e um companheiro inigualável...
Natal é: tirar fotos para a posteridade, comer bem, ir à missa à meia-noite e sair com duas crianças em braços, abrir presentes com crianças acordadas às 2 da manhã, dormir pouco, já não poder ouvir os brinquedos novos que precisam de ficar sem pilhas (amanhã!), vestir pendant ou com tons parecidos e, com um sorriso na cara, dar graças a Deus por tudo!!!
Desejamos um Natal feliz e cheio de magia a toda a nossa família e amigos. Por aqui, estamos em família, a recordar aqueles de quem temos saudades e a aproveitar todos os que nos fazem felizes. Somos abençoados e já temos tudo o que precisamos!
Há quase 10 anos tive o meu primeiro carro novo. Foi bem estimado e um bom companheiro de aventuras, viagens, de vida.
Foi o primeiro carro que tive depois de começar a trabalhar. Foi o carro que acompanhou os últimos anos de namoro, os primeiros anos de casamento. Foi o carro que conduzi na ida para a maternidade e foi nele que trouxemos a nossa princesa para casa. Foi nele que a Carolina brincou e cantou.
Foi entregue a novas mãos e temos esperança que seja para eles também um bom companheiro.
Fico sempre nostálgica, porque dou muito valor às minhas coisas e que fizeram parte da minha história.
Hoje não trabalhei, almocei lindamente com o meu companheiro - já de tantos aniversários - e consegui estar com os meus filhos. Terminei o dia com um jantar em casa, porque a Carolina queria festa! Cantámos os parabéns antes de jantar. As crianças já estavam estoiradas e queria-as na festa.
Fica apenas um aperto por ser o primeiro ano que os meus pais não estiveram presentes, porque o meu pai estava demasiado abatido. Esperamos, com coragem, por melhores dias.
Mais uma vez, dou graças a Deus por ter tantas pessoas especiais a tomarem conta de mim e a quererem-me bem!!!
Parabéns à nossa Carolina!! Que continues a ser a nossa princesa: doce e carinhosa, sorridente e divertida, torta e desafiadora q.b., bem-educada e tão cúmplice. Temos muito orgulho em ti e amamos-te muito. Foram os 4 anos mais bonitos e felizes das nossas vidas. Que nunca percas esse sorriso e energia, e que queiras sempre marcar o mundo para melhor, como o fazes nas nossas vidas. E, agora, venha a festa!!
Hoje celebra-se o dia dos avós. Hoje é o dia certo para os relembrar e homenagear!
Dos meus tenho nenhuma ou poucas memórias. E na maioria delas não os recordo como companheiros de aventuras e de brincadeiras, mas como “crianças” a quem temos que dar mimo e cuidar. Aprendi cedo com os meus pais a importância de sermos cuidadores de quem já viveu uma longa vida a cuidar de nós. Todos já partiram e desejo que onde quer que estejam, espreitem e cuidem de nós.
Mas a vida, sem pedir licença, consegue colocar pessoas maravilhosas na nossa vida e hoje posso dizer que "ganhei" mais três avós.
O avô Candeias era a figura de avô que nunca tivera oportunidade de conhecer, um verdadeiro patriarca e companheiro amigo de todos da família. Claro que tenho saudades! Gostava muito que tivesse conhecido os filhos do seu neto mais velho.
A avó Ana era a avó cuidadora de todos e excelente cozinheira, cheia de genica e imparável, opinativa mas verdadeira. Para a nossa família sempre foi e será: única. Acho que acolheu-me como mais uma neta. E eu gostei dela como se tivesse sido minha avó a vida inteira. O quanto me custou aquele dia! Consola-me que tenha conhecido a Carolina e que, já no fim, tenha esboçado os mais custosos e sentidos sorrisos. Tenho pena que não tenha chegado a conhecer o reguila do Rodrigo. Acho que iria recordar e reviver, com mais graça, as traquinices do Duarte.
A avó Lucília é a força da natureza em pessoa, trabalhadora e perfeccionista. Sempre empreendedora: constantemente a engendrar ideias mirabolantes para resolver os mais simples obstáculos da sua agricultura e do dia-a-dia. Pássaros sortudos! Uma avó presente e mais feliz quando consegue reunir todos à sua volta. E o quanto nós gostamos dos jantares de Domingo.
Como mãe dou ainda mais importância ao papel dos avós. Se outrora quis ser neta, hoje zelo pela alegria e felicidade que vejo nos meus filhos quando estão com os avós. São mesmo especiais. Presença diária, apoio incondicional e o típico pack completo do que é ser avó/avô: amam primeiro, educam depois. E ainda bem! Obrigada!! Pelo amor, pelo carinho e pela paciência. Por darem chance aos nossos filhos de serem netos e de poderem ter pessoas e memórias tão especiais nas suas vidas.
Certamente que um dia escreverão num qualquer blog as fantásticas memórias de: brincar à dança dos chapéus ou desfilar à Elsa com as écharpes da avó; brincar às casinhas numa tenda montada no meio da sala; molharem-se até ao pescoço com uma pequena piscina na varanda; brincar às sestas da escola com meia dúzia de bonecos e paninhos que a avó arranja só para o efeito, tudo espalhado pelo chão da casa; confessarem ter comido ovos de chocolate, doces ou gelados à revelia dos pais, porque quando é proibido e oferecido pelos avós tem um gosto ainda mais delicioso; receberem presentes dos avós no Natal, Páscoa, aniversários, dia da criança, e porque chegou a Primavera e depois o Verão, ou por causa dos saldos ou porque é melhor mimar sem limites (faz parte do pack avós!); visitarem museus com esculturas estranhas e que geram curiosidade ou irem ver concertos e espetáculos, porque a cultura não tem idade; pedirem à avó para se sentar no chão a brincar e ela já não se conseguir levantar sozinha e rirem as duas à gargalhada (toca a perder peso!); “roubos” de fotografias dos netos dos álbuns dos pais; encobrir disparates e guardarem segredos; receberem cromos e passarem um bom tempo a colar, contar e a analisar a coleção; serem elogiados porque são educados, carinhosos, lindos e amados com um amor tão diferente e tão bom como o que se tem pelos filhos; terem um porto seguro quando o pai ou a mãe fazem cara menos amiga e chamam à atenção.
Eu ainda não sei se ser avó é maravilhoso. Mas sei que sempre fui uma neta acarinhada e tenho a certeza de que os meus filhos têm avós únicos e fantásticos!
Uma semana depois, terminamos o dia com o coração cheio ao reviver momentos felizes. Celebrámos: o acolhimento do Rodrigo na família cristã, que contará sempre com os seus padrinhos fantásticos; a alegria de estarmos juntos; o amor de nos querermos bem; a amizade que não escolhe tempos nem distâncias; a perseverança da nossa família que se une nas alegrias e tristezas, cada vez mais forte; e terminámos o longo dia com a vitória de Portugal. Um dia memorável! Guardado nos nossos corações e imortalizado pelo olhar e carinho da Lia Rodrigues | emotions photography. Obrigada!
Todas as Segundas, no colégio, a Carolina faz um desenho sobre o seu fim-de-semana. Por vezes fico triste porque a folha está pouco preenchida. Não tem a ver com fazermos muito ou pouco no fim-de-semana. Ficava triste porque mostrava pouco interesse em desenhar, em dar-se ao trabalho. Houve também algumas Segundas que sorri com a descrição do desenho: idas à praia em pleno Inverno ou ficar em casa quando andávamos o fim-de-semana todo no laréu.
Ultimamente, a Carolina tem andado mais dedicada. Faz desenhos que de alguma forma ilustram o que aconteceu e normalmente as descrições correspondem à verdade.
Esta semana fiquei agradavelmente surpreendida porque o desenho está cheio, está bonito, está cuidado. Até perguntei à educadora se tinha sido ela a fazer… Já temos gente no papel, já temos sol, já temos relva. E temos uma Carolina artista de quem temos muito orgulho!
O Rodrigo estreou-se em antibiótico e em ficar em casa doente. Já há algumas semanas que anda com ranho e tosse, mas uma mãe de segunda viagem sabe que esse é o estado normal de um bebé no primeiro ano de “infectário”. Desde a semana passada que fazia umas pontas de febre mas o Ben-U-Ron e Brufen iam safando a coisa. Os vómitos eram justificados com “engasgou-se com as ranhocas” e lá íamos tentando levar as coisas. Até porque o pai não estava cá, e nunca foi oportuno ir para a pediatra ou hospital com ele.
A somar, imaginava que os queixumes poderiam estar relacionados com os 4 dentes do maxilar superior e 1 dente do maxilar inferior que estão lentamente a despontar e dar conta da boca do meu bebé.
Na Segunda, ele não estava bem. Mais abatido do que era costume, vomitou o jantar, prostrado, chorão e encolhia-se quando carregávamos nos ouvidos. Fomos para o hospital. Já não havia volta a dar. Otite bilateral (uma otite em cada um dos ouvidos) só ia passar com antibiótico.
Desejo que não siga as passadas da mana, que nos “presenteou” o primeiro ano de creche com uma otite e respetivo antibiótico por mês.
Até já.
O dia da mãe foi celebrado no colégio. Primeiro com o Rodrigo, na Segunda, e depois com a Carolina na Terça. Momentos simples, mas felizes: estar com eles, conviver com as outras mães e receber mimos bons.
Ficam algumas imagens dos momentos e sorrisos.
Até já.
Coroas feitas para a mãe e para o Rodrigo (pela mãe). O resumo da mamã vista pelo papá.
O lanche e a prendinha do Rodrigo.
Fizemos uma coreografia com uma música divertida (a propósito, a Carolina não para de a cantar).
A especialidade da mãe são “trabalhos” (será que ando a trabalhar demais?).
O nosso fim-de-semana foi bom. Quando falamos em felicidade das crianças, passou depressa. Quando falamos em cansaço da mãe, passou devagar.
No Sábado, tivemos direito a café e muita brincadeira. À tarde o Rodrigo ficou comigo e a Carolina foi a uma atividade e ao jardim com a avó Lurdes. Levou tal sova, que dormiu no carro e no sofá até não mais conseguir, tais eram os esforços de todos para a acordar com jeito para jantarmos. Escusado será dizer que depois tivemos serão, com direito a mimos extra e brincadeiras com o pai pelo WhatsApp.
O Rodrigo está imparável! Uma peste! Rasteja tudo, bate com a cabeça em todo o lado, explora todas as tomadas, fios e gavetas e “não” e “ai” funcionam como pilhas para cenários piores. Ui… vai nos dar conta da cabeça!
No Domingo fomos à festa de aniversário de um amigo da escola na Quinta das Conchas e foi muito divertido. Tivemos almoço de família e jantar de família e aproveitámos o dia da mãe ao máximo!
Quando termina o dia para eles, começa “o dia” para nós: preparar roupas, arrumar brinquedos, fazer sopas, orientar as coisas para a semana que começa.
Sou só eu, ou Domingo à noite tem tudo para ser tempo de neura?!?!
Parece que estará escrito nas estrelas. O primeiro dia como mãe da Carolina não foi fantástico. E o primeiro dia como mãe do Rodrigo também não. E nos dois momentos pela mesma razão: a presença do pai em Portugal faz falta para marcar o momento e estarmos como família completa.
Ainda assim, foi um Domingo feliz, vivido em família e bastante extenuante com os meus dois tesouros.
Esta semana teremos lanches no colégio. Continuo a achar que são dias para as crianças, que adoram ter a mãe ou o pai no espaço em que vivem e aprendem todos os dias. Para nós, mães, é uma “dor de cabeça” encaixar tudo. E com dois, mais desafiante ainda. Mas é sempre importante!
Neste dia não deixo de agradecer os melhores exemplos de mães que têm passado pela minha vida: a minha mãe, a minha sogra, as avós e amigas que me ensinam tanto. Não deixo também de rezar por aquelas que não podem ser mães, que não sabem ser mães ou que perderam os seus filhos.
Para mim, ser mãe, é o melhor dos projetos da minha vida. O mais ambicioso, o mais cansativo, o mais emocional, o que me faz sentir mais humilde e feliz.
Obrigada meus tesouros por me ajudarem em todas as conquistas e por estarem aqui para que eu possa sentir o maior Amor.
O tempo vai voando. Quase nem damos conta do caminho que percorremos, de tudo o que vivemos e aprendemos. Fico tão feliz quando olho para trás. Fico mais feliz por imaginar o futuro.
Serás sempre meu namorado!
Já começámos a explorar o mundo do coleccionismo e estamos a divertirmo-nos muito.
A Carolina está sempre expectante se recebe uma, duas ou três saquetas. Se saem muitos novos ou repetidos. Quando abre as saquetas, sabe identificar quais são novos sem ter que consultar a caderneta. Ajuda a identificar os números e a procurar na caderneta. Gosta de colar, com muito cuidado para ficar direitinho. Arremata contando quantos faltam. A brincar, desenvolve raciocínio, precisão e memória.
Para os avós sobra a parte de terem uma (boa) desculpa de dar mimos.
Para a mãe sobre a parte divertida de controlar os que faltam e promover trocas (por correio!) para terminar a caderneta o quanto antes.
O pai partiu ontem para o outro continente e hoje estávamos os três por nossa conta. De manhã andámos na ronha, fomos até ao supermercado, almoçámos e a seguir fomos aproveitar o sol! Espairecemos todos, brincámos, gastámos energias. Foi bom!
Foi a estreia do Rodrigo no Braçal. A Carolina continua a adorar lá voltar. Hoje tentou ajudar a apanhar nêsperas, mas o seu critério de “estão prontas” ainda não está afinado.
Balanço do dia: o sol faz bem. A Carolina é ternurenta, em especial com o mano. O Rodrigo é um reguila e vai nos dar conta da cabeça. As ervas e a cara da Carolina não se deram bem... mas também não era suposto rebolar-se como se estivesse num colchão fofinho...
É fácil perdermo-nos no tempo. Há 6 meses que não aparecia por aqui. Houve momentos em que confessei a mim mesma e aos meus chegados que o blog já tinha sucumbido. Este fim-de-semana voltei a lamentar nunca mais ter voltado ao cantinho. Mas lembraram-me as razões pelas quais surgiu este “projeto”. Passei o dia a pensar. Dormi sobre o assunto. É difícil desistir. Tomei mais uma vez a mesma decisão. Regressar.
O blog surgiu numa altura em que eu tinha mais tempo disponível e, para além disso, queria registar os momentos fantásticos que começávamos a viver em família e dar sempre notícias a quem nem sempre pode estar por perto: os que estão noutros países (infelizmente, cada vez mais), os que estão no mesmo território mas mais afastados, os que estão aqui ao lado e as novidades são pretexto para o telefonema do dia.
Na verdade, com todas as tecnologias que estão ao nosso alcance, é demasiado tonto deixarmos que todos os que foram importantes nalgum momento, não possam estar perto, se quiserem estar.
Este fim-de-semana uma amiga que vive em Londres há vários anos viu pessoalmente, pela primeira vez, a Carolina. Contudo, contava-me que a conhecia, que sabia como ela era, que a reconhecia… porque seguia o blog. Leo, foi tão bom!! Reanimaste o nosso cantinho, porque conseguiste traduzir aquilo que queríamos que acontecesse.
No Sábado, tivemos festa de arromba: um casamento com muito amor e ponto de reencontro para amizades que duram para a vida, com “família” escolhida há quase 20 anos.
Que Deus nos conceda sempre a possibilidade de estarmos e de nos acompanharmos!
Talvez consiga atualizar algumas coisas mais antigas no blog, mas o importante será o caminho para a frente e as novidades que aí vêm. Até porque já estamos a tratar da festa que vai acontecer daqui a dois meses!!
E já são 32. O dia de ontem foi muito feliz. O fim-de-semana de comemoração ainda mais: cheio de gargalhadas, mimos dos meus tesouros e um misto entre descanso do lufa-lufa do dia-a-dia e algum cansaço de fazer “férias” com duas crianças.
Que Deus nos permita que para o ano possamos repetir e que este ano seja cheio de saúde e felicidade para a nossa família.
Sou uma sortuda porque fui muito mimada com telefonemas, mensagens e palavras tão bonitas de carinho e amizade. Ter uma família e amigos como os meus é o que enriquece a minha vida!
O maridão preparou fim-de-semana na inigualável Serra da Estrela, na fantástica Pousada da Serra da Estrela.
Para a Carolina tudo é Frozen: a montanha do Frozen, o Castelo da Elsa...
A Carolina delirou - como sempre - com a piscina. E com estes piolhos por perto, quem pode não sorrir?
Esta é uma frase feita, mas é também o pensamento recorrente nos últimos tempos.
Eu gostava que não houvesse ninguém a ansiar por resultados de cintigrafias, TAC's e análises clínicas, mas há.
Eu gostava que nenhuma família tivesse que lidar com o cancro e com a incerteza do que vai ser o próximo mês, mas há milhares... E quero acreditar que todas elas ficam mais fortes e unidas quando o "bicho" desaparece.
Eu gostava que todos tivessem a força e coragem para fugir aos vícios do álcool e da droga, mas é tão difícil.
Eu gostava que as pessoas perdidas, e que recusam ajuda, sofressem sozinhas e não arrastassem os que os amam para um buraco assustador de onde é tão difícil sair, mas é raro.
Eu gostava que os pais não tivessem que se preocupar em pôr fotografias na internet para os seus familiares e amigos matarem saudades, porque existe muita gente má e sem valores, mas todos os dias alguém nos lembra dos perigos.
Eu gostava que nenhuma mãe visse o seu filho doente ou que o perdesse... mas há tantas histórias ao contrário.
Eu gostava que ninguém sofresse com partidas indesejadas, mas a vida é feita de partidas e chegadas.
Eu gostava que as pessoas pudessem viver onde querem e são felizes, ignorando medos, políticas ou dinheiro, mas prevalece tudo acima do direito "ser gente".
Eu gostava que todos se importassem com quem está ao lado a precisar de uma não, mas somos sempre recordados de que não podemos confiar em toda a gente.
Eu gostava que todos os filhos fossem felizes com os seus pais, que por vezes os maltratam e não os amam, porque nem sequer sabem o que é amor próprio, mas... É assim tão difícil?
Eu gostava que todos adormecessem a sonhar com o lado rosa do mundo e ganhassem coragem para pintar o que falta, mas é mais frequente adormecermos a pensar nos nossos problemas.
O mundo não é como eu gostaria que fosse. É fácil deixarmo-nos contagiar por tudo e todos e deixar o coração amargurar. Mas não quero! Aqui ou acolá eu posso fazer um bocadinho para 'pintar' onde falta o rosa. Por aqui, tentamos criar um lar rosa e feliz, para que os nossos filhos queiram (também) ser pessoas com gana de fazer este mundo um sítio mais feliz para todos.
Não podemos mudar tudo nem todos, mas podemos fazer qualquer coisa.
Só posso agradecer ter ao meu lado o melhor companheiro para me ajudar nesta missão!
E porque há músicas inspiradoras e não têm que ser em língua que não a nossa, aqui fica:
(cliquem no logotipo Youtube para ouvirem, caso demore a carregar aqui)
Três meses! Passaram a voar e arriscamos dizer que entrámos em velocidade cruzeiro. Um segundo filho já não traz tantas novidades e medos, por isso, acho que conseguimos a estabilidade mais cedo do que num primeiro filho.
Andamos completamente embasbacados com o amor e felicidade que é termos esta família. Somos mesmo abençoados!
Eis o balanço do terceiro mês:
Actualmente pesa cerca de 5.720Kg. Não actualizámos a altura.
A alimentação continua a ser leite artificial e bebe entre 150ml e 180ml (dependendo de ser dia ou noite e dos intervalos entre biberões).
Continuamos a agradecer a Deus o facto de o Rodrigo não saber o que são cólicas à séria… Ele tomava algumas gotas de Aero-Om por dia, mas no último mês é cada vez mais raro. Nunca tivemos que recorrer a Colimil e coisas afins. Que a falta de cólicas permaneça assim por muitos meses!
O Rodrigo é dorminhoco, mas no último mês começou a dormir um pouco menos de dia, a querer conversar, brincar com brinquedos pendurados e brincar com as mãos. Adora fazer 'grrr' e bolhinhas.
Descobri o dedo polegar! Mesmo! Adora chuchar no dedo. E nós temos andado atentos e a querer evitar a todo o custo que se torne num hábito. Vamos ver…
De noite, as noites já começaram (finalmente) a ser melhores: bebe biberão à meia-noite e depois entre as 6 e 7 da manhã. Mas a maior parte da manhã é passada a dormir e não acordado.
O banho continua a ser um momento sereno e sem choro, mas (ainda) não é super-fã. Não brinca com a água nem chapinha.
Face ao mês passado, está muito conversador. Emite sons e alguns já são habituais. Quando os fazemos, ele sorri e repete. Tem sido muito engraçado, porque quando ele é muito bem-disposto e simpático.
A Carolina sempre adorou o irmão e sempre quis pegar ao colo e agarrar-se a ele. Nós evitávamos um bocadinho, pois a Carolina ainda não tinha noção da fragilidade do Rodrigo, mas ele agora já não é tão bebé. É das imagens mais bonitas e ternurentas: a Carolina agarrar-se aos beijinhos e a dar-lhe mimos.