domingo, 28 de abril de 2013

Como ela cresce... 6m vs. 8m

Depois de um mês em falta, aqui fica a comparação entre os 6 e 8 meses.


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sábado, 27 de abril de 2013

Parabéns: oito meses!

E quase sem darmos conta, chegámos ao oitavo mês. Desde que regressei ao trabalho e tendo em conta o lufa-lufa do dia-a-dia, o tempo passa muito mais depressa. Todos os minutos que estamos com ela são insuficientes, e todos aqueles que passamos longe dela parecem infindáveis. 
Este mês, o post de resumo será também mais extenso do que é costume, pois não tem sido possível actualizar as várias novidades que temos para contar.
  • Actualmente pesa cerca de 8,400 Kg. Não temos actualização da altura face ao 7º mês (em que media 66 cm).
  • Continua a ser uma bebé “boa”. Não está demasiado gorda, mas tem refegos e bochechas. E tem um ar muito fofo.
  • Está cada vez mais sorridente e já se distingue o sorriso de simpatia, do sorriso de excitação/brincadeira. E é o melhor sorriso do mundo! Já não consigo imaginar um único dia sem ver as expressões dela, tão ingénuas, espontâneas e verdadeiras!
  • Já não estranha muito as pessoas e já gosta de andar de colo em colo. Acho que já percebeu o lado bom de ser o centro das atenções.
  • Bebe dois biberões por dia e trocámos de leite: passámos do Nutriben 2 para o Aptamil 2, pois o primeiro não estava a ser muito “amigo” dos intestinos dela. Actualmente bebe 220 ml.
  • A Carolina adora comer! Ao almoço e jantar come sopa de legumes com carne, seguida de fruta. A variedade de tudo o que já come é fantástica, pois ela não recusa nada. Até diria que, face a alguns adultos, dá 10 a zero em relação à variedade do que come, pois não há nada que possamos dizer que ela não goste. É também engraçado apercebermo-nos dos ingredientes que ela gosta e aqueles que ela adora! Seres tão pequeninos e mas já têm critérios! A partir de agora come também sopa com peixe.
  • Normalmente, tem companhia à refeição: gosta de ver vídeos de músicas infantis e episódios do Ruca. Tem sido o escape para que se consiga preparar a refeição sem choro como banda sonora e para que a refeição seja rápida e sem stress.
  • Ao lanche alterna: biberão de leite ou iogurte com fruta e/ou bolacha Maria ou papa (Nutriben com glúten e vai alternando entre “8 Cereais e Mel” e “8 Cereais e 4 Frutas”).
  • Quando se apercebe que a sua comida está por perto começa numa ansiedade… Só vendo! Mas ela faz qualquer coisa semelhante a “arfar”! É muito, muito cómico!
  • Algumas vezes, para a vermos consolada, damos-lhe um pedaço de pão ou uma bolacha Maria e ela lá se entretém.
  • Quando vê os adultos a comer, apesar de ter acabado de comer, gosta muito de “galar” a nossa comida. Chega ao ponto de seguir o movimento dos nossos talheres, sempre de boca aberta, como que ansiando que lhe calhe alguma coisa.
  • Já se senta bem direita e segura. Já rebola, colocando-se de barriga para baixo, mas nem sempre faz o movimento inverso. Já apanha os brinquedos que quer, onde quer que eles estejam, mesmo que tenha que se arrastar um bocadinho. Está muito mais desenvolvida em termos motores. Tanto, que também já deu uma queda da cama dos pais, mas sem mossa a registar.
  • Está muito faladora! A quem é que ela sairá? Os pais são tão calados e tímidos... Os sons que reinam cá em casa são: “ai”, “dá-dá-dá”, “nã-nã-nã” e “te-te-te”. É uma delícia! E estou desejosa que ela fale e repita tudo o que lhe ensinarmos.
  • Face ao mês anterior, está menos independente nas brincadeiras. Temos sentido mais necessidade de vigiar as brincadeiras, porque já não é muito seguro deixá-la tão à vontade e porque agora já exige mais companhia e chora quando nos afastamos.
  • O banho deixou de ser na casa-de-banho dos pais, na banheira apoiada no suporte, porque a nossa casa-de-banho ficava meia-piscina e nós ficávamos uns pintos! Agora toma banho na mesma banheira, mas dentro da banheira dos crescidos. Como já se senta bem, é fazível. No entanto, as costas já estão a notar esta inovação. Mas está sempre super feliz e divertida, dentro de água.
  • Gosta muito de brincar ao “Não está cá. Está, está!”. E diverte-se tanto que já se esconde na fralda e faz a brincadeira connosco. É doce!
  • A Carolina começou a creche no passado dia 8 de Abril. E isso fez-me olhar para ela com outros olhos. Está muito crescida!!! E porta-se lindamente com os novos amigos.
  • Consequência da ida para a creche foi ficar doente. Começou por ficar bastante ranhosa, depois teve febres muito altas e arrematou-se com tosse e otite. Depois de alguns mimos de mãe, dias de repouso, antibióticos, ficou melhor e regressou à creche. Vamos ver se foi um evento isolado ou se pelo menos aguentará mais do que semana sim-semana não, na creche.
  • A rotina de sono da Carolina alterou-se um pouco, pois tem que se levantar mais cedo e sair connosco de casa, pela manhã. Assim, entre as 21h-21h30 já está na sua cama para dormir. Normalmente deitamo-la e ela adormece sozinha. De manhã, temos que a acordar sempre, porque por ela ficaria sempre a dormir mais um bocado. Na creche dorme cerca de 2 a 3 horas. Antes do banho e jantar, dorme cá em casa mais 1 a 2 horas. É tão dorminhoca! Dizem que descansar faz crescer. Pode ser que, em tamanho, saia mais ao pai do que à mãe.
E, como já é hábito, aqui ficam algumas fotografias da nossa princesa, que está tão crescida:


1 a 4 - A Carolina já se diverte de barriga para baixo.
6 - A passear, a aproveitar o Sol. | 5 e 7 - A cama de viagem (excelente presente!) para a primeira noite em casa dos avós... e primeira noite em que os pais saíram para namorar e divertirem-se! | 8 - A posição de praia no jantar com a Tia Ticha e a Tia Cris (na foto)
9 a 11 - "Mamã, é Verão!!! Estou a adorar o Sol!"
12 e 13 - Creche da Carolina | 14 a 16 - Na esplanada com a mamã, a ginasticar as pernocas boas
17 a 20 - A brincar no parque cá de casa
21 a 23 - Sessão de fotografias dos 8 meses
24 a 26 - Sessão de fotografias dos 8 meses
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segunda-feira, 15 de abril de 2013

“Tu podes fazer qualquer coisa, mas não tudo.”

Há muito que por aqui não passava. E hoje passo em mood de terapia, porque escrever ajuda a organizar ideias e partilhar aquilo que se sente ajuda a limpar a alma.
E mais do que tudo isso, mostro à minha filha que não há vidas perfeitas, não há só dias de algodão e flores… mas que cá em casa existirá sempre vontade de lutar!

Hoje é o meu momento STOP, que já fazia falta, pois nem todos os dias é possível parar, desligar deste mundo e desta vida que nos suga e arrumar esta “casa”.
Há quem se lamente que a vida deu uma volta de 180º. Por aqui, quando a vida nos prega partidas, não é só uma volta, é um turbilhão de cambalhotas, pior que uma montanha russa, que até fico mal-disposta. Mas a montanha russa pára e quando isso acontece não podemos ficar lá sentados, se não ganhamos outra volta. Só podemos sair, reerguer-nos, não olhar para trás e seguir em frente. E é nesse momento em que estou: já saí da montanha russa e estou a tentar seguir… mas devagarinho, porque ainda estou meio zonza.
Lidar com a dor e encarar os dias que são menos bons não é lamentar o que acontece e fazermo-nos de coitadinhos. É, antes, assumir que temos coração, que engrandece quando somos tão felizes, e que fica apertado quando não sabemos o que nos está a acontecer.
É difícil lidar com a doença de quem gostamos. É complicado ver que a vida não é assim tão segura e que de um momento para o outro, alguém que está bem, afinal não está. Custa vermos alguém de quem gostamos perder a força, genica, resistência… e ser consumido pela doença.
Tudo abana, tudo fica instável e, pelos vistos, a partir daí é fácil acontecer tudo ao mesmo tempo.
A Carolina foi para a creche na semana passada. Ainda não sei se está a dar-se bem ou não. Aparentemente está a correr tudo bem. Mas não deixa de ser difícil para o coração de mãe de primeira viagem deixarmos o nosso tesouro com alguém que não conhecemos, num sítio que ela não conhece. Neste momento, só posso dizer que gosto imenso das pessoas e da creche e que estou segura de que tratam bem a Carolina. Mas é sempre uma grande mudança, um grande choque.
E, bem mais depressa do que estava à espera, comprovámos cá em casa que os infantários são uns autênticos “infectários” e a nossa princesa que esteve sempre bem está com uma virose (acho que é o que os médicos dizem quando não fazem a mínima ideia do que será) que dá direito a nariz muito ranhoso, tosse e febres de 39,5º que fazem qualquer mãe suster a respiração e arranjar forças onde não tem para cuidar da cria. A Carolina é uma bebé bem-disposta e nem com estas febres fica muito prostrada e apática. Ela fica é muito chorona (faixa do CD: queixinhas), só quer colo e mimo e não me deixa fazer nada de nada a não ser estar com ela… o pior é que é isto de dia e de noite. E nós não sabíamos muito bem o que seriam noites mal dormidas por causa dela. Desde Quinta que as minhas noites são levantar-me de hora a hora para ir socorrê-la. Só espero que passe depressa.
A somar a isto tudo, tenho-me desdobrado em vários membros inferiores e superiores para conseguir chegar a tudo… pois o João encontra-se ausente do país. Há quem lhes chame super-mães, há quem visualize melhor a imagem de um polvo… eu vejo uma cara com olheiras, dores nas costas e pouca tolerância para o que não me interessa ou não me faz bem.

Toda a gente deveria fazer psicoterapia pelo menos uma vez na vida. Não porque tenha algum problema, mas apenas porque é importante conhecermo-nos bem: identificar as nossas limitações, reconhecer os nossos pontos fortes e perceber que ferramentas estão ao nosso alcance para nos mantermos à tona. Eu ganhei isso e quando estou mais aflita lá vou eu buscar o que aprendi com a Maria e paro para me organizar.
A minha reflexão hoje vai de encontro a esta frase: “You can do anything, but not everything” / “Tu podes fazer qualquer coisa, mas não tudo.”.
É uma linha ténue aquela que separa a capacidade de fazermos qualquer coisa e a capacidade (inexistente) de fazer tudo.
Eu sinto-me capaz de: lutar por aquilo que quero, de trabalhar, de cuidar da Carolina, de ter tempo para estar com os meus amigos ou pelo menos ligar ou mandar mensagem nem que seja uma vez por mês, de servir a comunidade, de estudar e fazer uma tese de mestrado, de orientar as coisas cá por casa, de gerir as contas, de pagar despesas e impostos, de ter tempo para namorar e cuidar da estrutura desta família…
Mas eu não me sinto capaz de fazer isto tudo.
É muito difícil abdicar da perfeição, do controlo, do querer fazer sempre bem, sempre mais além, ter que ordenar e escolher prioridades e simplesmente não poder fazer tudo.
“You can do anything, but not everything” / “Tu podes fazer qualquer coisa, mas não tudo.”. E é assim que é suposto ser!

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