Sim, está quase. Estamos oficialmente em contagem decrescente para o parto do Rodrigo e para o conhecermos. Há apenas um detalhe que desconhecemos: qual o primeiro número da contagem. Podem ser 2 ou 3 dias. Podem ser 5, 10 ou todo o mês de Junho. Não sabemos. E isso é uma grande seca. Porque estamos habituados a que os grandes momentos sejam pré-anunciados, preparados e vividos da melhor maneira. E de repente, um grande momento acontece e pronto. Já da Carolina foi assim. Aconteceu quando menos esperámos. E do Rodrigo vamos pelo mesmo caminho.
Estamos a entrar nas 38 semanas. A médica acha que o Rodrigo está muito cá em cima e o colo do útero está mais fechado que um cofre do banco... por isso, não há qualquer previsão.
Eu tenho contracções, mas das não-eficazes, que chateiam e incomodam, mas não provocam dor insuportável e que indique que alguma coisa vá avançar.
Adicionalmente, não esquecemos que a Carolina nasceu de cesariana, o que condiciona a indução do parto e o correr determinados riscos ou tempos de espera.
Eu estou um bocadinho (marido deve reagir: um bocadinho?...) cansada/saturada/rabugenta, a somar à ansiedade de ser mãe pela segunda vez. Na gravidez da Carolina, as maiores dúvidas nesta altura foram: "como vai ser o parto?", "como vão ser os primeiros dias?", "como vai ser a minha recuperação?"... Nesta gravidez, a curiosidade prende-se mais com a reacção da Carolina, como nós vamos gerir dois filhos, como é que o coração vai esticar e acolher o Rodrigo, como é que tudo se vai ajustar e adaptar... Desengane-se quem pense que é mais fácil ou mais difícil... É apenas diferente e novidade.
Entre uns dias de completa apatia e outros mais descontraídos, estamos bem e a aguardar.
Para recordar a contagem decrescente da Carolina, clicar aqui.
Até breve.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWbnWxmznni61lPvvZZJ28aSUkroOhpq_S_o2Vw_fsA7u5sgwbUfXcEzhH2bwZN-M_QGDpr3fkq4UCc6y7W7LQ8Fei6zMKta-Eku34_r_DJVD9P4DQOFoQX9CXgAl_xsk0bhyphenhyphen4mcfM8fU/s1600/Rodap%C3%A9.jpg)
Mas afinal, ao que sei, até já tem dia e hora marcada. Vou estar em Fátima nesse dia. Procurarei o mais piroso souvenir com a inscrição "Em Fátima, rezei por ti"... (ou talvez, não...). Rezarei, simplesmente. E nem posso dizer "Força, sobrinha", porque não vais precisar, não é? Muitos beijinhos, "uma hora pequenina" e estou ansiosa por ver a cara do Rodrigo. (Embora saiba que daqui a um mês será seguramente mais lindo...)
ResponderEliminar