segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Trinta e... dois!

E já são 32. O dia de ontem foi muito feliz. O fim-de-semana de comemoração ainda mais: cheio de gargalhadas, mimos dos meus tesouros e um misto entre descanso do lufa-lufa do dia-a-dia e algum cansaço de fazer “férias” com duas crianças.
Que Deus nos permita que para o ano possamos repetir e que este ano seja cheio de saúde e felicidade para a nossa família.
Sou uma sortuda porque fui muito mimada com telefonemas, mensagens e palavras tão bonitas de carinho e amizade. Ter uma família e amigos como os meus é o que enriquece a minha vida!

O maridão preparou fim-de-semana na inigualável Serra da Estrela, na fantástica Pousada da Serra da Estrela.
Para a Carolina tudo é Frozen: a montanha do Frozen, o Castelo da Elsa...
A Carolina delirou - como sempre - com a piscina. E com estes piolhos por perto, quem pode não sorrir?

Gargalhadas e caras lindas da mamã!

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

O mundo não é cor-de-rosa...

Esta é uma frase feita, mas é também o pensamento recorrente nos últimos tempos.
Eu gostava que não houvesse ninguém a ansiar por resultados de cintigrafias, TAC's e análises clínicas, mas há.
Eu gostava que nenhuma família tivesse que lidar com o cancro e com a incerteza do que vai ser o próximo mês, mas há milhares... E quero acreditar que todas elas ficam mais fortes e unidas quando o "bicho" desaparece.
Eu gostava que todos tivessem a força e coragem para fugir aos vícios do álcool e da droga, mas é tão difícil.
Eu gostava que as pessoas perdidas, e que recusam ajuda, sofressem sozinhas e não arrastassem os que os amam para um buraco assustador de onde é tão difícil sair, mas é raro.
Eu gostava que os pais não tivessem que se preocupar em pôr fotografias na internet para os seus familiares e amigos matarem saudades, porque existe muita gente má e sem valores, mas todos os dias alguém nos lembra dos perigos.
Eu gostava que nenhuma mãe visse o seu filho doente ou que o perdesse... mas há tantas histórias ao contrário.
Eu gostava que ninguém sofresse com partidas indesejadas, mas a vida é feita de partidas e chegadas.
Eu gostava que as pessoas pudessem viver onde querem e são felizes, ignorando medos, políticas ou dinheiro, mas prevalece tudo acima do direito "ser gente".
Eu gostava que todos se importassem com quem está ao lado a precisar de uma não, mas somos sempre recordados de que não podemos confiar em toda a gente.
Eu gostava que todos os filhos fossem felizes com os seus pais, que por vezes os maltratam e não os amam, porque nem sequer sabem o que é amor próprio, mas... É assim tão difícil?
Eu gostava que todos adormecessem a sonhar com o lado rosa do mundo e ganhassem coragem para pintar o que falta, mas é mais frequente adormecermos a pensar nos nossos problemas.

O mundo não é como eu gostaria que fosse. É fácil deixarmo-nos contagiar por tudo e todos e deixar o coração amargurar. Mas não quero! Aqui ou acolá eu posso fazer um bocadinho para 'pintar' onde falta o rosa. Por aqui, tentamos criar um lar rosa e feliz, para que os nossos filhos queiram (também) ser pessoas com gana de fazer este mundo um sítio mais feliz para todos.
Não podemos mudar tudo nem todos, mas podemos fazer qualquer coisa.
Só posso agradecer ter ao meu lado o melhor companheiro para me ajudar nesta missão!

E porque há músicas inspiradoras e não têm que ser em língua que não a nossa, aqui fica:

(cliquem no logotipo Youtube para ouvirem, caso demore a carregar aqui)

domingo, 20 de setembro de 2015

Como ele cresce... 1 mês vs 3 meses


Parabéns: três meses

Três meses! Passaram a voar e arriscamos dizer que entrámos em velocidade cruzeiro. Um segundo filho já não traz tantas novidades e medos, por isso, acho que conseguimos a estabilidade mais cedo do que num primeiro filho.
Andamos completamente embasbacados com o amor e felicidade que é termos esta família. Somos mesmo abençoados!

Eis o balanço do terceiro mês:
  • Actualmente pesa cerca de 5.720Kg. Não actualizámos a altura.
  • A alimentação continua a ser leite artificial e bebe entre 150ml e 180ml (dependendo de ser dia ou noite e dos intervalos entre biberões).
  • Continuamos a agradecer a Deus o facto de o Rodrigo não saber o que são cólicas à séria… Ele tomava algumas gotas de Aero-Om por dia, mas no último mês é cada vez mais raro. Nunca tivemos que recorrer a Colimil e coisas afins. Que a falta de cólicas permaneça assim por muitos meses!
  • O Rodrigo é dorminhoco, mas no último mês começou a dormir um pouco menos de dia, a querer conversar, brincar com brinquedos pendurados e brincar com as mãos. Adora fazer 'grrr' e bolhinhas. 
  • Descobri o dedo polegar! Mesmo! Adora chuchar no dedo. E nós temos andado atentos e a querer evitar a todo o custo que se torne num hábito. Vamos ver…
  • De noite, as noites já começaram (finalmente) a ser melhores: bebe biberão à meia-noite e depois entre as 6 e 7 da manhã. Mas a maior parte da manhã é passada a dormir e não acordado.
  • O banho continua a ser um momento sereno e sem choro, mas (ainda) não é super-fã. Não brinca com a água nem chapinha.
  • Face ao mês passado, está muito conversador. Emite sons e alguns já são habituais. Quando os fazemos, ele sorri e repete. Tem sido muito engraçado, porque quando ele é muito bem-disposto e simpático.
  • A Carolina sempre adorou o irmão e sempre quis pegar ao colo e agarrar-se a ele. Nós evitávamos um bocadinho, pois a Carolina ainda não tinha noção da fragilidade do Rodrigo, mas ele agora já não é tão bebé. É das imagens mais bonitas e ternurentas: a Carolina agarrar-se aos beijinhos e a dar-lhe mimos.


Links: 1 mês | 2 meses

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Feliz Ano Novo!

Quando se é mãe, a sensação de recomeço e entrada num novo ano deixa de acontecer em Janeiro e passa a ser em Setembro!
Este ano, a Carolina deixa a creche e inicia o Jardim de Infância. Está uma crescida!
E que sejam uns meses cheios de descobertas, brincadeiras, alegria e crescimento.
Estou certa de que no próximo Verão ela estará ainda mais desenvolvida e nós ainda mais orgulhosos.


quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Parabéns Carolina!

PARABÉNS CAROLINA! Parabéns "mana crescida"! Eu e o papá amamos-te muito! És uma menina de 3 anos autónoma, arisca, inteligente, vaidosa e muito engraçada. Damos por nós a rir à gargalhada com as tuas saídas. Damos por nós a pensar "rosa" ou a procurar pulseiras para te dar um miminho, porque tu és a nossa princesa. Ficamos embasbacados com a velocidade a que registas tudo. Às vezes, não há teorias pedagógicas que nos safem para te darmos a volta ou para termos a certeza se vamos no caminho certo quanto à educação e disciplina. Mas há uma coisa enorme que nos ensinaste nestes três anos: o que realmente importa é a felicidade. E quando sorris, quando nos abraças ou quando nos dizes: "hoje sou muito feliz"... é porque estamos no caminho certo e já nada nos faz falta! Graças a Ele continuaremos unidos e felizes.


quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Parabéns: dois meses

O príncipe cá de casa celebrou hoje 2 meses de vida. Parabéns lindão!
O Rodrigo continua muito tranquilo e veio trazer ainda mais felicidade à nossa família. A Carolina está a adorar o seu mano e, apesar de tudo, achamos que ela está a reagir muito bem.

Eis o balanço do segundo mês:
  • Actualmente pesa 5,190 Kg e mede cerca de 57,5 cm. 
  • A alimentação passou a ser, exclusivamente, leite artificial. Com o cansaço, o ritmo alucinante e sem conseguir dar a volta às dificuldades, o leite materno foi-se. Quase que custa a acreditar, depois de uma experiência boa com a Carolina. Mas os bebés não são iguais.
  • Estamos a dar-lhe leite Aptamil 1 HA e bebe 120ml. 
  • Quase que não bolsa e arrota sempre audivelmente. Tem muitos soluços. 
  • Quanto à barriguinha não nos podemos queixar. Quase que não se queixa de cólicas e é raro o dia em que não trocamos “presentes”.
  • É um bebé tranquilo e muito dorminhoco. Contudo, as noites continuam a ser cansativas, com biberão de 3 em 3 horas. Gosta de adormecer com a fralda na cara e com chucha, mas depois de adormecer, dispensa-a.
  • O banho começa a ser um momento descontraído e agradável, bem diferente do que acontecia nas primeiras semanas.
  • Não gosta de despir e vestir. Mas o normal para um bebé de 2 meses.
  • Reconhece a voz dos pais e vira a cabeça, de um lado para o outro, até nos encontrar. Creio que também já reconhece o colo, especialmente quando está cheio de sono.
  • Já emite alguns sons e quando está a adormecer ri-se e às vezes suspira ou dá uma gargalhada.
  • Na consulta dos dois meses, a pediatra super-atenta desconfiou de que não estava tudo a 100% e fomos fazer todos os exames de despiste: o Rodrigo tem um sopro no coração. Por ora, acredita-se ser um problema inocente e que irá passar até um ano de idade. Estaremos atentos e expectantes de que em breve fique tudo bem.
  • Neste segundo mês, descobrimos o encanto do sorriso. Já sorri intencionalmente e é irresistível. 
Eis algumas imagens:



Links: 1 mês

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Como ele cresce... 3 dias vs 1 mês


Parabéns: um mês

Hoje o Rodrigo completa 1 mês de vida!! Parabéns bebé!
Como foi sendo hábito com a Carolina, também do Rodrigo vamos fazer pontos de situação com alguma regularidade. Não imaginam o gozo que é ir reler o que escrevemos sobre a Carolina e comparar o que foi igual ou o que é total novidade.
Eis o balanço deste primeiro mês:

  • Nasceu com 3.145Kg, mas quando saiu da maternidade já só pesava 2.950Kg. Actualmente tem cerca de 3.400Kg (P15) e mede 51,5cm (P50).
  • Nos primeiros tempos, mamava apenas de uma mama. Depois para compensar o peso, começou a mamar das duas o que quisesse. Nos últimos dias deste mês, começou a beber ainda suplemento de leite materno, que tiro com a bomba, para tentarmos estimular a produção de leite e se ele aumenta um pouco mais de peso. O intervalo máximo que fez foi de 5 horas, mas normalmente mama a cada 2h30.
  • O nosso príncipe é muito tranquilo e só chora por dois motivos: fome (e não se cala enquanto não prova o leite), mudar fralda e banho (desde que se despe até que se veste… uma tortura)
  • É um gastador de fraldas! Faz um cocó quase sempre que come: ou durante ou depois. Mas também acha muita graça a fazer um bocado e assim que tem a fralda limpa, faz o resto. Nunca foi necessário recorrer à estimulação com e sem Bebe-gel. Tem muitos gases e dá puns como um crescido.
  • Tem algumas cólicas e são visíveis quando ele se contorce, mas nem sempre chora. Mas com um bocadinho de Aero-Om, tudo acalma.
  • Não arrota sempre que mama, mas tem quase sempre soluços e bolsa um bocadinho.
  • É um bebé muito tranquilo e dorme bastante, apesar de respeitar as horas de refeição.
  • Não gosta de mudar a fralda.
  • Com apenas 25 dias, já teve que tirar sangue para análises clínicas para despistar quaisquer problemas associados à icterícia. Devia ser proibido os bebés terem que passar por isto, assim como as mães terem que passar por isto, ainda por cima sozinhas.
  • Já reconhece a voz dos pais e fixa o olhar nos nossos rostos.
  • Gosta de estar na alcofa, na espreguiçadeira e até no ovo. E, normalmente, adormece sozinho.
  • Está mais tranquilo no meio de um almoço com 10 pessoas ou com o som de televisão, do que sozinho e em silêncio no quarto.
  • Gosta de chucha. Usa desde o primeiro dia. Mas depois de adormecer, deita-a fora.
  • Não é bebé de muito colo. Mas gosta de se sentir aconchegado ou em posição canguru, esparramado na barriga da mãe ou do pai.
  • Já emite alguns sons e quando está a adormecer ri-se e às vezes suspira ou dá uma gargalhada.

Até breve.



terça-feira, 14 de julho de 2015

Uma conversa à Carolina… com palavras homófonas

(numa manhã em que a Carolina está mais interessada em ver desenhos animados do que despachar-se para o colégio)
Mãe: Oh Carolina, bebe o leite!
Kikas: Bebé?! Eu sou a mana crescida…

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Uma conversa à Carolina… com lágrimas

(Eu sozinha com os dois. Kikas a fazer birra durante o jantar)
Mãe: Kikas, pára de chorar!... Kikas, porque é que estás a chorar?!
(Rodrigo começa a chorar na sala)
Kikas: Mãe, o Rodrigo está a chorar.
Mãe: Pois, estão todos a chorar. Daqui a nada também eu choro!
(Pára imediatamente de chorar e diz...)
Kikas: Oh mãe, tonta, tu és crescida.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

20 dias

O nosso príncipe, nascido no dia 20, completa hoje 20 dias!

sábado, 4 de julho de 2015

Uma conversa à Carolina… sobre futebol

(no carro, a caminho de casa)
Pai: Benfica
Kikas: IÉEEE!
Mãe: Sporting
Kikas: Buuuh
Pai: Porto
Kikas: Buuuh
(passado um bocado…)
Kikas: Vaca… Buuuh. (a Carolina acha que o clube lá de cima se chama porco! Ah ah!)

domingo, 28 de junho de 2015

Presentes especiais para a mana crescida

A chegada de um novo membro é uma grande alegria, mas pode ser também fonte de grandes conflitos para os filhos que já existem. Nós lemos várias coisas, pedimos várias opiniões e tentámos promover que a Carolina não sofresse com ciúmes ou se sentisse preterida face ao novo membro.
Como já contámos, evitámos que a Carolina fosse à maternidade, sem ser no último dia, porque não sabíamos se ela ficaria triste de nos ver e depois ter que ir para casa do avós, sem nós, deixando-nos aos três na maternidade.
A somar, assim que chegámos a casa, o Rodrigo ofereceu um presente à mana: a boneca Elsa do Frozen.
Os familiares e amigos que nos visitam têm mimado muito a Kikas e sempre que trazem um presente para o Rodrigo, têm também outro para ela (obrigada!!). Ela abre todos: os dela e os dele. E fica feliz por isso.
Houve um presente que a avó Cila nos ofereceu, a nosso pedido, que tem feito as delícias dela e facilita imenso a nossa vida. Fantástico!


sábado, 27 de junho de 2015

1 semana

A primeira semana passou a voar. Ainda não conseguimos fazer um ponto de situação. Estamos cansados, mas felizes. O Rodrigo continua a ser tranquilo e a Carolina continua a reagir bem.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

O primeiro banho em casa

O título deste registo também podia ser “A primeira experiência traumática”.
Apesar de ser o segundo filho, os primeiros banhos continuam a ser momentos de tensão: porque eles são demasiado pequenos e não é tarefa fácil conseguir que eles estejam bem seguros, porque eles choram muito até acertarmos com a temperatura da água…
Achámos que este seria um momento que devia ser partilhado com a Carolina e integrá-la nas rotinas, para que sinta que pode ajudar e que não é preciso ter ciúmes. Ela adorou a ideia de ficar junto à banheira e até ajudar a lavar um pezinho.
Agora imaginem isto tudo, ao 4º dia de vida do Rodrigo e com os pais cansados e privados de algumas horas de sono. Bom?
E agora imaginem uma menina de quase 3 anos a chorar compulsivamente e muito assustada, perante um bebé que chora berra e não se cala?!
Quando o banho acabou, eu e o João estávamos tão cansados, que parecia que tínhamos levado uma tareia…

Ainda bem que as fotografias não têm som...

terça-feira, 23 de junho de 2015

Os primeiros dias do Rodrigo

Já há alguns dias que andávamos ansiosos pela chegada do Rodrigo e começámos as consultas e CTGs regulares às quase 38 semanas. A cada toque que a médica dava, e depois de percebermos que a posição dele era diagonal, era cada vez mais certa a possibilidade de que o Rodrigo não ia querer vir ao mundo por iniciativa própria.
Eu andei, eu fiz compras do mês de supermercado sozinha, eu fazia todos os esforços e mais alguns, mas nenhuma novidade.
A somar, tínhamos que contar com as condicionantes de cesariana anterior e não poder haver lugar a toma de medicação para indução do parto.
Falámos com a médica e decidimos marcar cesariana para o dia em que ele nasceu: 20 de Junho. Foi muito bom termos feito assim. Não houve stress, conseguimos planear como seriam os dias da Carolina, foi possível irmos à festa de final de ano do colégio, conseguimos ter a nossa amiga Cristina no parto, evitámos que o Rodrigo nascesse no mesmo dia que o tio Duarte e ele pôde estar cá… tudo orientado e controlado (como eu bem gosto).
Mas as coisas nunca acontecem exactamente como planeamos e foi logo no primeiro dia que percebi a mensagem: “Apesar de ser a segunda viagem, nada vai ser como na anterior!”

A chegada ao hospital foi tranquila e a admissão correu bem. É logo no início que acontece uma das coisas que me custa mais: canalizar a veia para pôr o soro. Não sei explicar, mas para mim, isto é terrível. Mas lá se passou e pelos nossos filhos, nós enfrentamos. Quando a médica chegou, fui logo para o bloco para fazer a epidural e dar-se início à cesariana. Tal como na Carolina, esta parte é muito stressante para mim. É quando me cai a ficha “isto vai mesmo acontecer”, é quando tenho medo, é quando sinto falta do João, é quando me sinto tensa com a posição em que tenho que estar para a epidural… quando foi da Carolina chorei, mas passou. Do Rodrigo não chorei, mas senti o coração a mil… e quando tudo estava para começar, foi o descontrolo total! A equipa médica ia começar, eu ainda sentia tudo, vi o reflexo do que estava prestes a acontecer no foco de luz que estava por cima de mim… chorei, gritei, descontrolei-me, queria fugir… e num ápice sedaram-me: com medicação, com o meu marido que me limpava as lágrimas, com a Cristina que me fez sentir segura. E em segundos vemos o Rodrigo, ouvimos o seu choro e dizem que está tudo bem.
Felizmente, a Cristina estava perto de mim e ia-me tranquilizando e explicando porque é que eu me contorcia de dores sempre que me mexiam/limpavam do lado esquerdo. Dizia-me “é só uma janela”… isto é, a anestesia já não estava a fazer grande efeito daquele lado.
Declaradamente, a cesariana do Rodrigo foi mais custosa que a da Carolina, apesar de ter sido mais rápida.

1 - O pai feliz e divertido | 2 a 4 - O primeiro contacto, as primeiras palavras... Eu estava com um ar péssimo!
5 - O nosso príncipe | 6 - Enquanto a mãe estava acompanhada pela Cristina, o pai pegou logo no Rodrigo
7 e 8 - Já no recobro, depois da primeira mamada, o Rodrigo só sossegou a chuchar no meu dedo
9 - Nos primeiros dias, o João (lindo!) foi incansável | 10 - O meu ar péssimo ainda durou uns dias
11 e 12 - O nosso Rodrigo esteve sempre tranquilo, sem cólicas e sem choros
13 - Enquanto o Rodrigo começava a olhar o mundo... | 14 - Os pais refastelavam-se com o melhor: café e pastéis de Belém (obrigada Duarte!) | 15 e 16 - Quando a Carolina conheceu o mano Rodrigo
17 - Quis logo pegar-lhe ao colo | 18 - Só queria estar sempre a mexer nele
19 e 20 - Rodrigo, tranquilo, já em casa
21 a 24 - Primeiro dia em casa
O balanço dos dias de maternidade é bom. Mas teve momentos menos bons e outros muito bons. Como o Rodrigo nasceu à hora de almoço, evitámos ter visitas nesse dia. Nos dias seguintes tivemos algumas visitas, mas muito, muito menos do que aquando do nascimento da Carolina. Será que é por ser o segundo filho?
As minhas cores (mais pálida que uma parede) foram uma constante e cada vez que entrava uma enfermeira perguntava-me se eu costumava estar tão pálida ou se estava a sentir-me mal.
As primeiras vezes em que me levantei não correram bem. Fui sempre socorrida e nunca houve estragos. Até mesmo quando fui tentar ver o banho do Rodrigo e senti-me mal, deitei-me no chão da sala de espera só para não desmaiar sem amparo. É um conselho de ouro: do chão não passas, por isso, importa não fazer estragos.
A comida estava sempre fantástica e soube-me sempre pela vida! Estava sempre esfomeada.
Uma coisa menos boa: morri de saudades da Carolina! Como não sabíamos como ia ser a reacção dela ao nascimento do Rodrigo, como seria ir ver-nos e depois nós ficarmos e ela não, optámos por ela ir à maternidade apenas no último dia e sairmos juntos. Acho que foi uma boa decisão. Mas tive tantas saudades!!

Como expectável, há muita coisa que é igual quando se tem um ou dois filhos (e deve ser assim até ao 12º filho). Mas há muitas diferenças, muitos factos e emoções que são diferentes. 
Ora aqui vão algumas diferenças entre Carolina e Rodrigo. 
A overdose de amor é mais levezinha. Nós sabemos que vai ser uma explosão de amor incondicional, mas não é o choque de um primeiro filho, em que não fazemos ideia do que vai acontecer. O coração estica e, no mesmo dia, a importância e a forma de cuidar e amar já são iguais. A segurança é muito maior. Já se sabe onde se falhou e acertou na primeira viagem. Já só temos medo em relação ao desconhecido. Já não há salamaleques e paranoias com esterilização e higiene (note-se: não estamos a falar de deixar de tomar banho… estamos mais a falar de passar as mãos por desinfectante cada vez que se pega no bebé). Não há dedicação exclusiva e tempo para contemplar a cria. Quando o Rodrigo está tratado, há que dar atenção e cuidar da Kikas. O choro faz muito menos confusão – os bebés choram! E há mais tranquilidade e destreza em decifrar o que será e resolver. 
Os bebés são diferentes. Mesmo sendo filhos dos mesmos pais. Mas também os pais são diferentes, de filho para filho: crescemos, aprendendo e errando com cada um deles.

sábado, 20 de junho de 2015

O Rodrigo já nasceu!

O nosso Rodrigo nasceu hoje às 12h08 com 3,145Kg. Por enquanto, é muito sereno e bem-disposto. Nós estamos encantados e muito felizes!!

Hoje será um grande dia

Hoje vai ser um grande dia! Vamos agora sair de casa para irmos conhecer o nosso segundo tesouro. Estamos um bocadinho nervosos e desejamos que corra tudo pelo melhor. Até já Rodrigo!

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Festa de final de ano do colégio

Hoje foi a festa final de ano do colégio.
Nós gostámos muito de ver a Carolina. Ela estava concentrada, feliz, crescida e divertida. O momento da sala dela foi cantar e dançar esta música. E viva o Verão!



quarta-feira, 10 de junho de 2015

Contagem decrescente para o Rodrigo

Sim, está quase. Estamos oficialmente em contagem decrescente para o parto do Rodrigo e para o conhecermos. Há apenas um detalhe que desconhecemos: qual o primeiro número da contagem. Podem ser 2 ou 3 dias. Podem ser 5, 10 ou todo o mês de Junho. Não sabemos. E isso é uma grande seca. Porque estamos habituados a que os grandes momentos sejam pré-anunciados, preparados e vividos da melhor maneira. E de repente, um grande momento acontece e pronto. Já da Carolina foi assim. Aconteceu quando menos esperámos. E do Rodrigo vamos pelo mesmo caminho.
Estamos a entrar nas 38 semanas. A médica acha que o Rodrigo está muito cá em cima e o colo do útero  está mais fechado que um cofre do banco... por isso, não há qualquer previsão.
Eu tenho contracções, mas das não-eficazes, que chateiam e incomodam, mas não provocam dor insuportável e que indique que alguma coisa vá avançar.
Adicionalmente, não esquecemos que a Carolina nasceu de cesariana, o que condiciona a indução do parto e o correr determinados riscos ou tempos de espera.
Eu estou um bocadinho (marido deve reagir: um bocadinho?...) cansada/saturada/rabugenta, a somar à ansiedade de ser mãe pela segunda vez. Na gravidez da Carolina, as maiores dúvidas nesta altura foram: "como vai ser o parto?", "como vão ser os primeiros dias?", "como vai ser a minha recuperação?"... Nesta gravidez, a curiosidade prende-se mais com a reacção da Carolina, como nós vamos gerir dois filhos, como é que o coração vai esticar e acolher o Rodrigo, como é que tudo se vai ajustar e adaptar... Desengane-se quem pense que é mais fácil ou mais difícil... É apenas diferente e novidade.
Entre uns dias de completa apatia e outros mais descontraídos, estamos bem e a aguardar.
Para recordar a contagem decrescente da Carolina, clicar aqui.
Até breve.



terça-feira, 2 de junho de 2015

Dia Mundial da Criança 2015

O Dia da Criança deverá sempre ser um dia especial. É um dia em que devemos lembrar as várias crianças que não tem oportunidade de ser amadas e bem cuidadas e fazer com que as nossas se sintam especiais.
A Carolina teve um dia especial no colégio, com muita brincadeira e até uma ementa de almoço especial com pizza e gelado. Ao fim da tarde esteve a brincar com o D. e a B. E depois quando o pai chegou abriu um presente e fomos jantar fora e ver o rio.
Foi um dia em grande!! Que possa ser sempre um dia feliz e que possamos celebrá-lo com alegria!
Dia Mundial da Criança 2014: ver aqui