Eu lembro-me de ser já crescida e aprender a mexer, pela primeira vez, num computador, o quão importante foi o dia em que os meus pais me deram o primeiro computador. Recordo-me de querer explorar e os meus pais olharem para os meus “feitos” com preocupação ou até desdém. Era tudo inovação a mais. Eu, por dentro, ria-me por achar que não era eu que estava à frente, mas sim eles que estavam a ficar para trás.
Pois agora experimentamos a sensação agridoce de vivermos o mesmo, mas noutros papéis.
Eu acho que a Carolina não é diferente das crianças da sua geração. Mas o que é facto é que é nela que eu vejo estas coisas, com as quais fico abismada. A geração dela está anos-luz à frente!
A Carolina descobriu e ensinou aos pais que quando o telefone portátil de casa está perdido entre as almofadas do sofá, há um botão na base em que se carrega e o telefone começa a apitar.
A Carolina trata o IPad por tu: desenha, passa de aplicação em aplicação, joga jogos para a idade dela ou um qualquer que ache graça (família, lembram-se do jogo dos carros? Ela adora pôr aquilo e ouvir os carros a chocarem uns contra os outros!), vai ao Youtube e vê televisão através do MEO Go. Isto tudo sozinha!
E pode pensar-se que ela faz isto tudo porque decorou e está a brincar com uma coisa que lhe é familiar. Mas se lhe derem o IPod da tia Mariana ela vai escolher o jogo que mais gosta. E se for outro smartphone, ela explorará!
O meu telemóvel é outro que tal que quando está na mão dela, “trabalha” muito, pois é muito semelhante ao IPad. O único problema é quando a deixo entretida e de repente oiço “Avó! Avó!”. Isto, no dialecto dela quer dizer: “Mãe, estou a fazer uma chamada!”. O problema é que nem sempre as vítimas são as avós e nem sempre as horas são as mais adequadas.
Como em tudo na vida, o equilíbrio é fundamental. A Carolina não está sempre a brincar com as novas tecnologias, mas não tenho dúvidas de que elas podem ser usadas a nosso favor: ajudar a desenvolver as suas competências.
A única coisa que posso pedir a Deus é que me dê inteligência e perspicácia para a acompanhar ou então a história irá repetir-se: a filha muito à frente e os pais lá para trás!
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Oh my God, que totós espectaculares são estes?!?! Maravilhosa, a Carolina (estive a ler o blog agora, estavam alguns posts em atraso). Fazem uma família tão gira, que começo a ficar ansiosa pelo próximo membro ;o). Beijinhos,
ResponderEliminarMIF
PS: Tb tenho que actualizar o das minhas crias...
PS2: Muito bonito o que escreveste sobre o dia da Mãe (em modo filha e mãe)