sábado, 27 de outubro de 2012

Parabéns: dois meses!

Hoje a Carolina completa 2 meses de vida!! Parabéns princesinha!
Cá por casa continuamos fascinados e surpreendidos, porque todos os dias são diferentes e ela desenvolve-se de dia para dia.
Quando pensamos que não é possível amá-la mais, no dia seguinte, o nosso coração pula ainda com mais entusiasmo, quando ela nos lança um olhar de quem nos conhece, um sorriso de quem nos quer bem.

Eis o balanço do segundo mês:
  • Actualmente pesa 4.880Kg e mede cerca de 53 cm. Continua com umas bochechas muito fofinhas para dar beijinhos e já tem umas pernocas muito rechonchudas.
  • A alimentação continua a ser, exclusivamente, leite materno. Já fez alguns intervalos maiores (superiores a 4 horas), quer de dia quer à noite. No entanto, ainda não tem uma rotina definida. A mamada não passa dos 10 minutos e fica-se por uma das mamas. É uma despachada! Às vezes, tão sôfrega que se engasga.
  • Ao contrário do 1º mês, agora já arrota e que bem que se ouvem! Ainda assim, bolsa quase sempre, depois de comer. E os soluços são uma constante diária.
  • Tem um metabolismo fantástico: 3 a 4 presentes por dia. Houve apenas um dia mau, em que não conseguia fazer e estava muito chorona. Ao fim do dia tivemos que recorrer à estimulação com a cânula do Bebe-gel. E que alívio que foi! (mas para a próxima, a mãe tem que levar um avental e preparar melhor a área circundante…)
  • Continua a ser pouco púdica no que diz respeito aos “presentes” sem fralda. Ultimamente, não temos conseguido que a fralda vede todo o conteúdo do presente e, por isso, a cada muda de fralda, muda-se a roupa toda também!! (Os papás não têm achado muita piada a esta parte…)
  • Arriscamos dizer que a Carolina não sabe o que são cólicas à séria… Ela toma algumas gotas de Aero-Om por dia – para a distrairmos quando ela insiste em lutar afincadamente contra o sono – e quase todos os dias recebe uma massagem preventiva. Que a falta de cólicas permaneça assim por muitos meses!
  • É uma bebé tranquila e apesar de ir diminuindo gradualmente as horas de sono, continua a ser uma menina muito dorminhoca.
  • Não é uma bebé chorona, apesar de ter algumas tardes em que chora um bocadinho para descomprimir…
  • Face ao primeiro mês, gosta ainda menos de trocar de roupa. É um bocadinho comichosa e se demoramos muito tempo ou se tentamos vestir-lhe roupas, que exijam muito tempo ou muitas voltas, ela reclama audivelmente. 
  • De tentativa em tentativa, temos melhorado a hora do banho. A água tem mesmo que ser muito quentinha! Aventuramo-nos a dizer que ela adora estar dentro de água, porque agora já não chora e até dá aos bracinhos e às pernocas… mas quando sai da banheira, é uma fita inacreditável. Salvo raras excepções que ocorrem quando tem audiência. Nessa altura, porta-se lindamente e faz com que todos acreditem que os pais relatam factos não verídicos.
  • Reconhece a voz dos pais e vira a cabeça, de um lado para o outro, até nos encontrar. Creio que também já reconhece o colo, especialmente quando está irritada.
  • Tem uma atracção pelos candeeiros de tecto das salas: cá em casa e em casa dos avós paternos.
  • Deixou de puxar o cabelo. Parece que já percebeu que quando puxa com força, dói. 
  • Não demonstra tanto queixume quando a colocamos no ovo e gosta, cada vez mais, de passear! (Thank God!)
  • Agora já não há desculpas e vai à missa todas as semanas. Ninguém dá por ela, porque passa a missa caladinha e quase sempre a dormir. Está em paz, com o Senhor!
  • Quando está muito irritada, só se acalma ao colo. Normalmente, recorremos à “chucha-doce” (com uma gotinha de Aero-Om) e o exaustor funciona sempre! Se possível a andar ou “dançar” de um lado para o outro. Sentados no sofá nem pensar, mas sentados no braço do sofá pode ser. De preferência, com a mamã a cantarolar… algumas canções que sabe, outras que inventa. Cá por casa, já se usa a expressão “vou para o poleiro”.
  • Já emite alguns sons e quando está a adormecer ri-se e às vezes suspira ou dá uma gargalhada.
  • Neste segundo mês, descobrimos o encanto do seu sorriso. Já ri intencionalmente e é irresistível. Acontece normalmente de manhã, pois acorda muito bem-disposta. (A quem é que ela sairá? À mãe não é de certeza!)
  • Gosta de ouvir a música do móbil-borboleta ou do móbil da cama que a bisavó deu.
Esta aventura continua a ser fantástica e somos hoje uma família mais feliz, do que há um mês atrás. As dificuldades que surgem nos primeiros tempos, ultrapassam-se (apesar de na altura parecer que irão durar para sempre e que são insolúveis) e este amor permanece firme, maior e eterno.

Eis o diário fotográfico deste segundo mês da Carolina.

1 - Ao colo da prima Vanda e com a tia Sofia | 2 - Com as duas bisavós: Ana e Lucília | 3 - Ao colo, da sempre atenta, bisavó Ana | 4 - Com sono, ao colo da tia Mariana
5 - À conversa com o papá e com o avô Rui | 6 - "Pai, não estou a perceber o que estás a dizer..." | 7 - A sonhar... qualquer coisa com piada!
8 - Com os tios Rute e Gonçalo | 9 - Olha que três! Bela pose... | 10 - Na espreguiçadeira... mas muito concentrada!
11 - À conversa com o avô Rui | 12 - A mãe gosta tanto de dar beijinhos! | 13 - "Papá, não faças essa cara!"
14 - "Papá, gosto tanto de ti" | 15 - "Olha o passarinho" | 16 - Mãe: "Carolina, vamos passear". Carolina responde com esta cara! Eh eh
17 - Entretida com o móbil... | 18 - Ao colo do Kiko, que adora dar-lhe beijinhos nas mãozinhas | 19 - O primeiro dia em que revelei os meus sorrisos matinais! | 20 - Com os meus padrinhos. No dia em que aceitaram ser meus padrinhos, a caminho do banho e já com um xixi em cima do padrinho.
21 - A dar uns mimos à mamã, no dia em que fez anos | 22 - No ovo, antes de ir passear (há um mês atrás era tão mais pequenina) | 23 - A ver televisão com o papá | 24 - Mais um sorriso matinal | 25 - Tranquila, no colo da mamã
26 - Serena, a dormir no carro | 27 - Bem-disposta, como é raro, à saída do banho | 28 - Feliz com 2 meses!
Faltam fotografias com várias pessoas que têm sido importantes na vida da Carolina. Mas não podíamos deixar de destacar que não existe nenhuma fotografia com a avó Rita, mas que tem sido uma avó muito presente e que ajuda os papás todos os dias a tomar conta da Carolina e de tudo cá em casa. Para a semana, vamos ter que fazer uma sessão fotográfica com a avó.

Também fica registado em diário um beijinho enorme para a Carolina, que fez uma sesta fantástica e que deixou a mamã preparar este post.

Até breve.



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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Colo ou não colo: eis a questão!

Quando tenho um bocadinho de tempo livre, escolho uma das várias opções que me agradam para me entreter, que passam por televisão, computador ou livros.
O livro que me acompanha (desde Julho…) ainda é o da Rita Ferro Alvim (Socorro! Sou Mãe...Como sobreviver com alegria ao 1º mês de vida do bebé – Editorial Presença) e há uma parte do livro que adorei pois transmite exactamente o que sinto e penso sobre a questão delicada e polémica: dar colo ou não – eis a questão!
Já dei por mim a pensar que dou colo demais à Carolina: ou porque ela chora e eu socorro-a; ou porque ela adormece mais depressa ao colo do que sozinha ou apenas porque EU preciso de mimos e sabe-me tão bem tê-la perto.
Também já reflecti sobre os mimos de colo que a Carolina recebe de toda a gente, pois vá onde for, eu gosto que as pessoas lhe peguem. Gosto, porque acho que as pessoas também gostam. E acho bem que lhe peguem, porque considero essencial ela conhecer as pessoas e sentir-se amada por elas. Quem não gosta de mimos?
Esta questão do choro-colo surgiu ainda com mais intensidade esta semana, pois a Carolina teve um dia inteiro – das 10 da manhã à 1 da manhã – em que só conseguia estar em 3 estados possíveis: a chorar, a mamar (de hora a hora… pois era a única coisa que a consolava) ou a dormitar (de exaustão pelos dois estados anteriores). E tudo isto… sempre ao colo! Ao fim da tarde, já tinha percebido que era por dificuldade em evacuar (costuma fazer 3 ou 4 presentes e ainda não tinha feito nada). Ao fim da noite, tivemos que a ajudar e ela ficou muito mais aliviada e feliz.
Claro que, durante o dia, dei por mim muitas vezes a dizer à Carolina para ela se calar, porque não eu não gosto de birras. Mas depois de tudo passar, compreendemos que estes bebés tão pequeninos não fazem birras, mas comunicam-nos que alguma coisa não está bem. Filha, desculpa não ter percebido e resolvido mais cedo o problema!
Mas há quem não defenda a teoria de ‘deixar chorar’ e considere que colo a mais causa hábitos de dependência, que vão dificultar o seu crescimento ou autonomia. Até existem teorias sobre espaçar tempos de reacção, quando os bebés choram, para que eles não se apercebam que nós estamos sempre disponíveis. (e não é suposto estarmos?)
A autora do livro que estive a ler (Rita Ferro Alvim) conseguiu pôr por palavras um discurso claro e muito consolador para mães que pensam como eu. Ora aqui vai:
«O choro do bebé vem carregado de instruções e comandos. Agora o ruído pode parecer-lhe sempre igual, mas não tarda nada vai dar por si a surpreender tudo e todos, com a interpretação sensorial da mensagem que o seu bebé lhe está a enviar. O choro do bebé não existe à toa… A expressão “Quem não chora não mama!” mostra exactamente a importância que o choro tem para a sobrevivência. Para além disto, é um disco, ou uma colectânea, com ensinamentos para os pais.
Na verdade, nesta altura, não deve deixar o seu bebé chorar! Não acredite quando lhe dizem que chorar abre os pulmões. Não é verdade! Se o seu bebé está a chorar, deve tentar perceber o que ele quer. O seu bebé não usa o choro como manipulação, mas como forma de comunicação… e está a querer dizer-lhe qualquer coisa.
Fome, sono, frio, sede, um arroto, cólicas, vontade ou incapacidade de fazer cocó ou simplesmente desejo de colo… não interessa! Nestas idades, não há necessidade de deixar o seu bebé a chorar. Até porque pode ser o aviso de que está maldisposto com um arroto por dar, ou até por querer bolsar um pouco de leite. O seu bebé precisa de si e, se não for pelas necessidades básicas ou de conforto, talvez seja porque se sente perdido e abandonado…
Está provado que, quando os pais actuam de imediato perante o choro do bebé, isso vai dar-lhe confiança! Ignorar o choro do bebé vai transmitir-lhe sinais errados. Não dar resposta, é o mesmo que dizer-lhe que desistiu dele, que ele tem pouca importância e isso vai torna-lo inseguro.
Para além disto, a mãe está preparada para o choro do bebé. Por mais que pense que não, está na sua natureza. Instintivamente, a sua reacção é ampará-lo. Até no plano físico isto se manifesta, através das hormonas, com o aumento do fluxo sanguíneo nos seios e, com ele, a necessidade de amamentar e reconfortar. Por isso, é sempre mais difícil para a mãe ouvir chorar o seu bebé e não fazer nada quanto a isso, do que para os outros.»

Aqui fica a partilha de mais uma reflexão e aprendizagem deste meu longo e maravilhoso caminho de ser mãe.



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