No outro dia li a crónica “Pais que não sabem o que perdem”, escrita por Enrique Pinto-Coelho (podem lê-la
aqui) e não quis deixar de falar do mega-pai que vive cá em casa.
Para mim, o excerto mais bonito do texto é:
"Pessoa escreveu que «grande é a poesia, a bondade e as danças... mas o melhor do mundo são as crianças». Além da falta de sensibilidade, há o problema, provavelmente mais grave, da falta de utilidade. Um pai que nunca pôs creme num rabo assado, nunca sentiu a respiração ansiosa de um bebé a sugar leite, nunca deu banho, secou ou vestiu o pijama ao filho ou à filha, não só prejudica a família. Mesmo que não o saiba, a maior vítima é ele próprio, porque estará a desperdiçar o privilégio, cada vez mais raro, de aprender a ser pai – uma oportunidade que a vida dá a alguns para se tornarem melhores pessoas: mais hábeis, mais felizes e, sobretudo, mais completas."
O João é um pai presente e muito amoroso! A Carolina já reconhecia a sua voz quando estava na minha barriga. E cá fora, adora os mimos do papá e dorme mais tranquila ainda, quando adormece ao pé dele.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj12rVT_H8F1_JmYCcB0-MbKCZ8ASuFyzp-NJKQAGAryD6KRoZPFzntMpiKXi6t00qSjOnkc0-2gjMCKqPlCQFKqOBjo-kTRE33hb1r5lv-f3yg1F4wFtNDemAk4ctwF_i5U0OQkARFK74/s640/Pai.jpg)
Normalmente, não preciso de pedir ao João para fazer isto ou aquilo, pois ele é muito atento e tenta ajudar ao máximo. É ele que lhe dá banho e é ele que toma conta dela, desde que chega a casa, para eu poder orientar o jantar e descansar um bocadinho. Durante o dia, quando falamos ao telefone, pergunta sempre por ela. De noite, nós tentamos poupá-lo e deixá-lo dormir descansado – dado que as mamas estão na mãe e não no pai – mas ele acorda quase sempre e pergunta se é preciso alguma coisa. Depois aterra na almofada novamente. Mas a intenção conta tanto!
Concordo com o autor da crónica quando refere que ser pai à séria faz dos pais pessoas mais completas e felizes. E quando um pai não quer fazer parte e não ajuda, perde preciosos momentos de cumplicidade com o seu rebento e prejudica o casal… a ideia deverá ser sempre: “vamos ajudar-nos para termos mais e melhor tempo um para o outro”. Eu acho que assim se farão famílias melhores e mais unidas.
Adoro os meus dois amores e acho que vão ter sempre uma relação cúmplice e carinhosa entre eles.
Um beijinho enorme para o meu super-maridão e mega-pai!!
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