sexta-feira, 25 de setembro de 2015

O mundo não é cor-de-rosa...

Esta é uma frase feita, mas é também o pensamento recorrente nos últimos tempos.
Eu gostava que não houvesse ninguém a ansiar por resultados de cintigrafias, TAC's e análises clínicas, mas há.
Eu gostava que nenhuma família tivesse que lidar com o cancro e com a incerteza do que vai ser o próximo mês, mas há milhares... E quero acreditar que todas elas ficam mais fortes e unidas quando o "bicho" desaparece.
Eu gostava que todos tivessem a força e coragem para fugir aos vícios do álcool e da droga, mas é tão difícil.
Eu gostava que as pessoas perdidas, e que recusam ajuda, sofressem sozinhas e não arrastassem os que os amam para um buraco assustador de onde é tão difícil sair, mas é raro.
Eu gostava que os pais não tivessem que se preocupar em pôr fotografias na internet para os seus familiares e amigos matarem saudades, porque existe muita gente má e sem valores, mas todos os dias alguém nos lembra dos perigos.
Eu gostava que nenhuma mãe visse o seu filho doente ou que o perdesse... mas há tantas histórias ao contrário.
Eu gostava que ninguém sofresse com partidas indesejadas, mas a vida é feita de partidas e chegadas.
Eu gostava que as pessoas pudessem viver onde querem e são felizes, ignorando medos, políticas ou dinheiro, mas prevalece tudo acima do direito "ser gente".
Eu gostava que todos se importassem com quem está ao lado a precisar de uma não, mas somos sempre recordados de que não podemos confiar em toda a gente.
Eu gostava que todos os filhos fossem felizes com os seus pais, que por vezes os maltratam e não os amam, porque nem sequer sabem o que é amor próprio, mas... É assim tão difícil?
Eu gostava que todos adormecessem a sonhar com o lado rosa do mundo e ganhassem coragem para pintar o que falta, mas é mais frequente adormecermos a pensar nos nossos problemas.

O mundo não é como eu gostaria que fosse. É fácil deixarmo-nos contagiar por tudo e todos e deixar o coração amargurar. Mas não quero! Aqui ou acolá eu posso fazer um bocadinho para 'pintar' onde falta o rosa. Por aqui, tentamos criar um lar rosa e feliz, para que os nossos filhos queiram (também) ser pessoas com gana de fazer este mundo um sítio mais feliz para todos.
Não podemos mudar tudo nem todos, mas podemos fazer qualquer coisa.
Só posso agradecer ter ao meu lado o melhor companheiro para me ajudar nesta missão!

E porque há músicas inspiradoras e não têm que ser em língua que não a nossa, aqui fica:

(cliquem no logotipo Youtube para ouvirem, caso demore a carregar aqui)

domingo, 20 de setembro de 2015

Como ele cresce... 1 mês vs 3 meses


Parabéns: três meses

Três meses! Passaram a voar e arriscamos dizer que entrámos em velocidade cruzeiro. Um segundo filho já não traz tantas novidades e medos, por isso, acho que conseguimos a estabilidade mais cedo do que num primeiro filho.
Andamos completamente embasbacados com o amor e felicidade que é termos esta família. Somos mesmo abençoados!

Eis o balanço do terceiro mês:
  • Actualmente pesa cerca de 5.720Kg. Não actualizámos a altura.
  • A alimentação continua a ser leite artificial e bebe entre 150ml e 180ml (dependendo de ser dia ou noite e dos intervalos entre biberões).
  • Continuamos a agradecer a Deus o facto de o Rodrigo não saber o que são cólicas à séria… Ele tomava algumas gotas de Aero-Om por dia, mas no último mês é cada vez mais raro. Nunca tivemos que recorrer a Colimil e coisas afins. Que a falta de cólicas permaneça assim por muitos meses!
  • O Rodrigo é dorminhoco, mas no último mês começou a dormir um pouco menos de dia, a querer conversar, brincar com brinquedos pendurados e brincar com as mãos. Adora fazer 'grrr' e bolhinhas. 
  • Descobri o dedo polegar! Mesmo! Adora chuchar no dedo. E nós temos andado atentos e a querer evitar a todo o custo que se torne num hábito. Vamos ver…
  • De noite, as noites já começaram (finalmente) a ser melhores: bebe biberão à meia-noite e depois entre as 6 e 7 da manhã. Mas a maior parte da manhã é passada a dormir e não acordado.
  • O banho continua a ser um momento sereno e sem choro, mas (ainda) não é super-fã. Não brinca com a água nem chapinha.
  • Face ao mês passado, está muito conversador. Emite sons e alguns já são habituais. Quando os fazemos, ele sorri e repete. Tem sido muito engraçado, porque quando ele é muito bem-disposto e simpático.
  • A Carolina sempre adorou o irmão e sempre quis pegar ao colo e agarrar-se a ele. Nós evitávamos um bocadinho, pois a Carolina ainda não tinha noção da fragilidade do Rodrigo, mas ele agora já não é tão bebé. É das imagens mais bonitas e ternurentas: a Carolina agarrar-se aos beijinhos e a dar-lhe mimos.


Links: 1 mês | 2 meses

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Feliz Ano Novo!

Quando se é mãe, a sensação de recomeço e entrada num novo ano deixa de acontecer em Janeiro e passa a ser em Setembro!
Este ano, a Carolina deixa a creche e inicia o Jardim de Infância. Está uma crescida!
E que sejam uns meses cheios de descobertas, brincadeiras, alegria e crescimento.
Estou certa de que no próximo Verão ela estará ainda mais desenvolvida e nós ainda mais orgulhosos.