domingo, 28 de junho de 2015

Presentes especiais para a mana crescida

A chegada de um novo membro é uma grande alegria, mas pode ser também fonte de grandes conflitos para os filhos que já existem. Nós lemos várias coisas, pedimos várias opiniões e tentámos promover que a Carolina não sofresse com ciúmes ou se sentisse preterida face ao novo membro.
Como já contámos, evitámos que a Carolina fosse à maternidade, sem ser no último dia, porque não sabíamos se ela ficaria triste de nos ver e depois ter que ir para casa do avós, sem nós, deixando-nos aos três na maternidade.
A somar, assim que chegámos a casa, o Rodrigo ofereceu um presente à mana: a boneca Elsa do Frozen.
Os familiares e amigos que nos visitam têm mimado muito a Kikas e sempre que trazem um presente para o Rodrigo, têm também outro para ela (obrigada!!). Ela abre todos: os dela e os dele. E fica feliz por isso.
Houve um presente que a avó Cila nos ofereceu, a nosso pedido, que tem feito as delícias dela e facilita imenso a nossa vida. Fantástico!


sábado, 27 de junho de 2015

1 semana

A primeira semana passou a voar. Ainda não conseguimos fazer um ponto de situação. Estamos cansados, mas felizes. O Rodrigo continua a ser tranquilo e a Carolina continua a reagir bem.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

O primeiro banho em casa

O título deste registo também podia ser “A primeira experiência traumática”.
Apesar de ser o segundo filho, os primeiros banhos continuam a ser momentos de tensão: porque eles são demasiado pequenos e não é tarefa fácil conseguir que eles estejam bem seguros, porque eles choram muito até acertarmos com a temperatura da água…
Achámos que este seria um momento que devia ser partilhado com a Carolina e integrá-la nas rotinas, para que sinta que pode ajudar e que não é preciso ter ciúmes. Ela adorou a ideia de ficar junto à banheira e até ajudar a lavar um pezinho.
Agora imaginem isto tudo, ao 4º dia de vida do Rodrigo e com os pais cansados e privados de algumas horas de sono. Bom?
E agora imaginem uma menina de quase 3 anos a chorar compulsivamente e muito assustada, perante um bebé que chora berra e não se cala?!
Quando o banho acabou, eu e o João estávamos tão cansados, que parecia que tínhamos levado uma tareia…

Ainda bem que as fotografias não têm som...

terça-feira, 23 de junho de 2015

Os primeiros dias do Rodrigo

Já há alguns dias que andávamos ansiosos pela chegada do Rodrigo e começámos as consultas e CTGs regulares às quase 38 semanas. A cada toque que a médica dava, e depois de percebermos que a posição dele era diagonal, era cada vez mais certa a possibilidade de que o Rodrigo não ia querer vir ao mundo por iniciativa própria.
Eu andei, eu fiz compras do mês de supermercado sozinha, eu fazia todos os esforços e mais alguns, mas nenhuma novidade.
A somar, tínhamos que contar com as condicionantes de cesariana anterior e não poder haver lugar a toma de medicação para indução do parto.
Falámos com a médica e decidimos marcar cesariana para o dia em que ele nasceu: 20 de Junho. Foi muito bom termos feito assim. Não houve stress, conseguimos planear como seriam os dias da Carolina, foi possível irmos à festa de final de ano do colégio, conseguimos ter a nossa amiga Cristina no parto, evitámos que o Rodrigo nascesse no mesmo dia que o tio Duarte e ele pôde estar cá… tudo orientado e controlado (como eu bem gosto).
Mas as coisas nunca acontecem exactamente como planeamos e foi logo no primeiro dia que percebi a mensagem: “Apesar de ser a segunda viagem, nada vai ser como na anterior!”

A chegada ao hospital foi tranquila e a admissão correu bem. É logo no início que acontece uma das coisas que me custa mais: canalizar a veia para pôr o soro. Não sei explicar, mas para mim, isto é terrível. Mas lá se passou e pelos nossos filhos, nós enfrentamos. Quando a médica chegou, fui logo para o bloco para fazer a epidural e dar-se início à cesariana. Tal como na Carolina, esta parte é muito stressante para mim. É quando me cai a ficha “isto vai mesmo acontecer”, é quando tenho medo, é quando sinto falta do João, é quando me sinto tensa com a posição em que tenho que estar para a epidural… quando foi da Carolina chorei, mas passou. Do Rodrigo não chorei, mas senti o coração a mil… e quando tudo estava para começar, foi o descontrolo total! A equipa médica ia começar, eu ainda sentia tudo, vi o reflexo do que estava prestes a acontecer no foco de luz que estava por cima de mim… chorei, gritei, descontrolei-me, queria fugir… e num ápice sedaram-me: com medicação, com o meu marido que me limpava as lágrimas, com a Cristina que me fez sentir segura. E em segundos vemos o Rodrigo, ouvimos o seu choro e dizem que está tudo bem.
Felizmente, a Cristina estava perto de mim e ia-me tranquilizando e explicando porque é que eu me contorcia de dores sempre que me mexiam/limpavam do lado esquerdo. Dizia-me “é só uma janela”… isto é, a anestesia já não estava a fazer grande efeito daquele lado.
Declaradamente, a cesariana do Rodrigo foi mais custosa que a da Carolina, apesar de ter sido mais rápida.

1 - O pai feliz e divertido | 2 a 4 - O primeiro contacto, as primeiras palavras... Eu estava com um ar péssimo!
5 - O nosso príncipe | 6 - Enquanto a mãe estava acompanhada pela Cristina, o pai pegou logo no Rodrigo
7 e 8 - Já no recobro, depois da primeira mamada, o Rodrigo só sossegou a chuchar no meu dedo
9 - Nos primeiros dias, o João (lindo!) foi incansável | 10 - O meu ar péssimo ainda durou uns dias
11 e 12 - O nosso Rodrigo esteve sempre tranquilo, sem cólicas e sem choros
13 - Enquanto o Rodrigo começava a olhar o mundo... | 14 - Os pais refastelavam-se com o melhor: café e pastéis de Belém (obrigada Duarte!) | 15 e 16 - Quando a Carolina conheceu o mano Rodrigo
17 - Quis logo pegar-lhe ao colo | 18 - Só queria estar sempre a mexer nele
19 e 20 - Rodrigo, tranquilo, já em casa
21 a 24 - Primeiro dia em casa
O balanço dos dias de maternidade é bom. Mas teve momentos menos bons e outros muito bons. Como o Rodrigo nasceu à hora de almoço, evitámos ter visitas nesse dia. Nos dias seguintes tivemos algumas visitas, mas muito, muito menos do que aquando do nascimento da Carolina. Será que é por ser o segundo filho?
As minhas cores (mais pálida que uma parede) foram uma constante e cada vez que entrava uma enfermeira perguntava-me se eu costumava estar tão pálida ou se estava a sentir-me mal.
As primeiras vezes em que me levantei não correram bem. Fui sempre socorrida e nunca houve estragos. Até mesmo quando fui tentar ver o banho do Rodrigo e senti-me mal, deitei-me no chão da sala de espera só para não desmaiar sem amparo. É um conselho de ouro: do chão não passas, por isso, importa não fazer estragos.
A comida estava sempre fantástica e soube-me sempre pela vida! Estava sempre esfomeada.
Uma coisa menos boa: morri de saudades da Carolina! Como não sabíamos como ia ser a reacção dela ao nascimento do Rodrigo, como seria ir ver-nos e depois nós ficarmos e ela não, optámos por ela ir à maternidade apenas no último dia e sairmos juntos. Acho que foi uma boa decisão. Mas tive tantas saudades!!

Como expectável, há muita coisa que é igual quando se tem um ou dois filhos (e deve ser assim até ao 12º filho). Mas há muitas diferenças, muitos factos e emoções que são diferentes. 
Ora aqui vão algumas diferenças entre Carolina e Rodrigo. 
A overdose de amor é mais levezinha. Nós sabemos que vai ser uma explosão de amor incondicional, mas não é o choque de um primeiro filho, em que não fazemos ideia do que vai acontecer. O coração estica e, no mesmo dia, a importância e a forma de cuidar e amar já são iguais. A segurança é muito maior. Já se sabe onde se falhou e acertou na primeira viagem. Já só temos medo em relação ao desconhecido. Já não há salamaleques e paranoias com esterilização e higiene (note-se: não estamos a falar de deixar de tomar banho… estamos mais a falar de passar as mãos por desinfectante cada vez que se pega no bebé). Não há dedicação exclusiva e tempo para contemplar a cria. Quando o Rodrigo está tratado, há que dar atenção e cuidar da Kikas. O choro faz muito menos confusão – os bebés choram! E há mais tranquilidade e destreza em decifrar o que será e resolver. 
Os bebés são diferentes. Mesmo sendo filhos dos mesmos pais. Mas também os pais são diferentes, de filho para filho: crescemos, aprendendo e errando com cada um deles.

sábado, 20 de junho de 2015

O Rodrigo já nasceu!

O nosso Rodrigo nasceu hoje às 12h08 com 3,145Kg. Por enquanto, é muito sereno e bem-disposto. Nós estamos encantados e muito felizes!!

Hoje será um grande dia

Hoje vai ser um grande dia! Vamos agora sair de casa para irmos conhecer o nosso segundo tesouro. Estamos um bocadinho nervosos e desejamos que corra tudo pelo melhor. Até já Rodrigo!

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Festa de final de ano do colégio

Hoje foi a festa final de ano do colégio.
Nós gostámos muito de ver a Carolina. Ela estava concentrada, feliz, crescida e divertida. O momento da sala dela foi cantar e dançar esta música. E viva o Verão!



quarta-feira, 10 de junho de 2015

Contagem decrescente para o Rodrigo

Sim, está quase. Estamos oficialmente em contagem decrescente para o parto do Rodrigo e para o conhecermos. Há apenas um detalhe que desconhecemos: qual o primeiro número da contagem. Podem ser 2 ou 3 dias. Podem ser 5, 10 ou todo o mês de Junho. Não sabemos. E isso é uma grande seca. Porque estamos habituados a que os grandes momentos sejam pré-anunciados, preparados e vividos da melhor maneira. E de repente, um grande momento acontece e pronto. Já da Carolina foi assim. Aconteceu quando menos esperámos. E do Rodrigo vamos pelo mesmo caminho.
Estamos a entrar nas 38 semanas. A médica acha que o Rodrigo está muito cá em cima e o colo do útero  está mais fechado que um cofre do banco... por isso, não há qualquer previsão.
Eu tenho contracções, mas das não-eficazes, que chateiam e incomodam, mas não provocam dor insuportável e que indique que alguma coisa vá avançar.
Adicionalmente, não esquecemos que a Carolina nasceu de cesariana, o que condiciona a indução do parto e o correr determinados riscos ou tempos de espera.
Eu estou um bocadinho (marido deve reagir: um bocadinho?...) cansada/saturada/rabugenta, a somar à ansiedade de ser mãe pela segunda vez. Na gravidez da Carolina, as maiores dúvidas nesta altura foram: "como vai ser o parto?", "como vão ser os primeiros dias?", "como vai ser a minha recuperação?"... Nesta gravidez, a curiosidade prende-se mais com a reacção da Carolina, como nós vamos gerir dois filhos, como é que o coração vai esticar e acolher o Rodrigo, como é que tudo se vai ajustar e adaptar... Desengane-se quem pense que é mais fácil ou mais difícil... É apenas diferente e novidade.
Entre uns dias de completa apatia e outros mais descontraídos, estamos bem e a aguardar.
Para recordar a contagem decrescente da Carolina, clicar aqui.
Até breve.



terça-feira, 2 de junho de 2015

Dia Mundial da Criança 2015

O Dia da Criança deverá sempre ser um dia especial. É um dia em que devemos lembrar as várias crianças que não tem oportunidade de ser amadas e bem cuidadas e fazer com que as nossas se sintam especiais.
A Carolina teve um dia especial no colégio, com muita brincadeira e até uma ementa de almoço especial com pizza e gelado. Ao fim da tarde esteve a brincar com o D. e a B. E depois quando o pai chegou abriu um presente e fomos jantar fora e ver o rio.
Foi um dia em grande!! Que possa ser sempre um dia feliz e que possamos celebrá-lo com alegria!
Dia Mundial da Criança 2014: ver aqui